Inserir como tema transversal no currículo escolar a partir
do ensino fundamental e nos cursos de formação inicial e continuada de
professores, disciplina com temas sobre ética, transparência, controle social,
prevenção e combate à corrupção.
Inserir no contexto educacional de forma interdisciplinar práticas pedagógicas
sobre cidadania, justiça social, ética e outros temas que tratem sobre controle
social, desde o ensino fundamental ao ensino médio para que as pessoas tenham
formação política e se tornem cidadãos críticos e participativos.
Punir, por ato de improbidade administrativa, o gestor que negar ou dificultar
aos conselhos o acesso às informações contábeis e financeiras de todos os
recursos disponibilizados aos municípios, seja de origem municipal, estadual ou
federal.
Estender a aplicação da lei de ficha limpa a todos os ocupantes de cargos
públicos.
Garantir dotação orçamentária específica para atender às demandas dos conselhos
de políticas públicas em todas as esferas públicas, tais como recursos humanos,
físicos e materiais, inclusive para a criação de núcleos estaduais e municipais,
aquisição de veículos, prédios próprios e cobertura de custos de deslocamento
dos conselheiros aos locais de capacitação, reuniões e conferências; garantindo
a estruturação, funcionamento e fortalecimento dos conselhos.
Tornar obrigatória e efetiva a realização de audiências públicas para prestação
de contas.
Instituir o controle interno como órgão fiscalizador, tornar obrigatória a
realização de concursos para provimento de seus cargos e criar políticas de
incentivos aos municípios que tenham órgãos de controle interno efetivamente
funcionando.
Assegurar proteção a quem fiscaliza ou denuncia a má gestão pública, inclusive
aos conselheiros.
Tornar mais rígida e efetiva a punição de agentes públicos que incorrerem em
atos de corrupção, por meio de alteração dos códigos civil e penal, com a
fixação de prazos para tramitação na justiça de processos relacionados à
corrupção, incluindo a prática da corrupção como crimehediondo, cominando pena
de demissão, inelegibilidade e impedimento de exercer outro cargo público, bem
como exigir o ressarcimento de imediato e integral dos valores desviados,
corrigidos monetariamente.
Implementar campanhas publicitárias e eventos educativos no sentido de mobilizar
e sensibilizar a sociedade na busca do conhecimento da gestão pública, da
transparência dos recursos públicos e do controle social.
Criar Conselhos de Transparência com membros exclusivos da sociedade civil com
poder de investigação, para fiscalizar o dinheiro público e a atuação dos
conselhos, receber denúncias e acompanhar a apuração dos respectivos processos,
garantindo a divulgação dos resultados alcançados pelos orgãos de controle, com
vistas a uma maior credibilidade por parteda sociedade civil.
Tornar obrigatória a capacitação de gestores e servidores e estruturar os órgãos
para melhorar a execução do orçamento público e das obrigações legais
existentes, possibilitando o cumprimento da legislação e dos prazos
estabelecidos.
Criar incentivos, tais como emissão de carteirinha de identificação epasses
livres, que valorizem e assegurem a participação da população nos conselhos,
inclusive com a divulgação de campanhas nos meios de comunicação locais, de
reuniões ordinárias nos bairros e comunidade para escolha dos conselheiros e
para o debate sobre o papel dos conselhos na participação da gestão pública,
visando mobilizar a sociedade civil para promover maior interação entre esta e
os conselhos.
Garantir dotação orçamentária em ações governamentais e da sociedade civil,
criando fundos destinados à promoção de cursos de sensibilização e capacitação
da população e de lideranças comunitárias para o exercício da cidadania e
controle social, tendo como órgão de implementação dos cursos escolas de gestão
pública.
Assegurar que o Poder Publico oferte formação continuada aos órgãos de controle
social, por meio de cursos presenciais, organizados de forma regionalizada, nas
três esferas de governo, incluindo a analise de demonstrativos financeiros, com
multiplicação dos conhecimentos adquiridos, objetivando a habilitação dos
conselheiros, a interação dos conselhos e a conscientização da importância de
suas funções.
Tornar obrigatória a adoção de requisitos mínimos de escolaridade, conhecimento
e mérito para agentes políticos ocupantes de cargos públicos em comissão,
inclusive os secretários, nas esferas estadual e municipal.
Implantar ouvidoria nos municípios como canal de comunicação entre o poder
público e a sociedade civil organizada.
Criar mecanismo de punição para quem não cumprir a Lei nº 9472/97 - que dispõe
sobre a organização dos serviços de telecomunicações, na divulgação da
transparência, acesso a informação e dados públicos.
Criar mecanismos, como, por exemplo, incentivos às prefeituras, orçamento
participativo setorial, descentralização da gestão, visando mobilizar a
participação da sociedade no acompanhamento dos procedimentos licitatórios, dos
serviços e obras, garantindo ao controle social efetividade das decisões por
meio de leis.
realizar reuniões nos espaços urbanos e rurais, promovendo eventos para ampliar
a participação da sociedade civil no exercício do controle social nas ações dos
gestores públicos.