Inserir nos currículos escolares matérias sobre a
administração pública, transparência, acesso à informação, ética e cidadania,
com a finalidade de formar cidadãos críticos na busca de um melhor controle
social.
Incluir na grade curricular do ensino médio e universitário matérias que
englobem: formulação, monitoramento e fiscalização de políticas públicas, gestão
participativa, controle social e transparência de gestão, com cooperação das
Controladorias Locais juntamente com a CGE e CGU.
Promover ações de capacitação técnica dos conselheiros, membros de associações
comunitárias e gestores, com a popularização de dados técnicos em linguagem
acessível, por meio de cursos e distribuição de material didático, quanto ao
exercício de suas funções, financiadas pelo poder público.
Criar fundo municipal para receber recursos oriundos de condenações por
corrupção, e que 50% (cinqüenta por cento) desses recursos sejam destinados para
investimento na educação e 50% (cinqüenta por cento) em políticas públicas de
assistência social.
Aplicação de leis mais severas para os crimes de improbidade administrativa e
corrupção, com a reforma dos códigos penal e deprocesso penal brasileiro. Fim do
foro privilegiado, julgamento em instância comum e cassação de mandato.
Agravamento das penas, perda portempo indeterminado dos direitos políticos e
ressarcimento efetivo aos cofres públicos
Criação, fortalecimento e divulgação das ouvidorias públicas e corregedorias em
todos os entes federativos e seus respectivos Poderes, para assegurar uma maior
participação da sociedade na gestão pública, registrando e encaminhando
denúncias de corrupção, malversação de recursos públicos ou improbidade
administrativa aos órgãos de controle interno e externo. As ouvidorias devem
atuar com equipamentos e tecnologias avançadas e com recursos humanos
capacitados, mediante concurso público, sem indicação política, para processar e
encaminhar as denúncias que são levadas ao seu conhecimento. Deve ser
resguardado o anonimato do denunciante e o retorno das denúncias deve ser
cumprido em prazo determinado, além de viabilizado espaço para dúvidas,perguntas
e pesquisa de satisfação.
Além da execução orçamentária, o Portal da Transparência deve conter outras
informações, tais como contratos, termos de convênios e legislações, de todos os
poderes do Estado. Deve conter um cadastro de empresas fornecedoras ao Poder
Público de forma a identificar sua inidoneidade. Deve oferecer outros serviços
de utilidade publica, tais como: pagamentos de impostos, 2ª via de contas,
certidões negativas. E ainda, deve divulgar a qualidade do serviço público
executado e do benefício atingido.
Criar a obrigatoriedade de utilizar outros meios de comunicação (TV, rádio,
rádio comunitária, panfleto, jornal, outdoor, cartazes nos locais públicos)
indicando também sítio/endereço eletrônico do portal da transparênciapara
consulta. Divulgação de informações e dados públicos, numa linguagem clara e de
fácil entendimento, informando onde e como a população pode ter acesso as contas
públicas e como proceder para fazer uma denúncia. Utilizar tais meios de
comunicação para ampla divulgação das audiências públicas.
Inclusão das disciplinas de ética e cidadania na grade curricular das escolas de
ensino fundamental e médio, visando a formação de um cidadão mais crítico, além
de disciplina que trate da transparência e do controle social.
Promover a educação para a cidadania como forma preventiva à prática da
corrupção mediante a inclusão nas grades curriculares do ensino fundamental e
médio de disciplinas voltadas à formação moral do indivíduo e ao estímulo da
consciência crítica, tais como: cidadania, controle social, ética, gestão
pública, moral e civismo, política, sociologia, respeito ao patrimônio público,
valorização da vida, ?prestações de contas?, etc.
Criação do Conselho da Transparência e Controle Social, em todos os entes da
Federação, para acompanhamento da abertura de dados e das contas públicas no
Portal de Transparência.
Fortalecer a atuação fiscalizadora e deliberativa dos conselhos para que exerçam
de forma autônoma e coercitiva sobre os atos ilícitos da gestão municipal,
fazendo cumprir o seu julgamento e a execução de sentença no período de governo,
facilitar o acesso dos conselhos a documentos referentes às despesas realizadas
e tornar todos os Conselhos Municipais órgãos deliberativos.
Realizar a capacitação e treinamento de servidores, de forma permanente, tendo
como conteúdo a promoção da transparência e da abertura dos dados, bem como para
informar e ensinar à população como fazer o controle social.
Criar mecanismos de incentivo à participação da sociedade urbana e rural em
fóruns (inclusive itinerantes), audiências públicas e demais eventos de cunho
social, propiciando ao empregado do setor privado o abono do dia e ao empregador
um ?bônus de responsabilidade social? ? contrapartida pelo dia de trabalho do
trabalhador cedido, materializando-se sob a forma de fomento.
Alteração da legislação com o fim de agravar a pena quanto aos crimes contra a
Administração Pública e relacionados à corrupção, tornando-a crime hediondo,
extinguir a imunidade parlamentar e tramitar prioritariamente esses casos na
esfera judicial.
Criar e unificar um Portal Único da Transparência: Executivo, Legislativo,
Judiciário e terceiro setor nos âmbitos municipal, estadual e federal.
Criação de uma lei para implantação e execução de uma secretaria executiva para
a Casa dos Conselhos, com infraestrutura e um representante concursado,
remunerado, financiada com recursos tripartite e que promova a capacitação e
assessoria para os conselheiros.
Criar um fórum permanente de discussões sobre transparência e controle social,
composto pela sociedade civil, pelo poder público e por uma instituição
acadêmica. Promover, também, um fórum geral dos Conselhos, nos níveis municipal,
estadual e federal, para que os conselhos se comuniquem entre si, com a
finalidade de trocar experiências e promover a transparência.
Promover a qualificação dos servidores públicos da União, Estado e Município,
com objetivo de consolidar uma nova cultura da transparência, assim como
capacitá-los para o fornecimento de informações solicitadas e para o
abastecimento de dados da gestão e dos mecanismos de controle.
Revisar a lei de licitações e contratos (8.666/93) com a exclusão da modalidade
carta convite, e outras medidas, tais como, publicizar o processo licitatório no
portal da transparência, criar auditoria independente a se realizar por etapa de
obra com a finalidade de verificar se a execução da obra está em conformidade
com o edital, liberando recursos por etapa de obra mediante aprovação da
auditoria, objetivando a modernização e criação de mecanismos mais transparentes
de controle.