Garantir que os órgãos públicos divulguem suas ações, em
linguagem simples por meio de jornais, rádio, internet, campanhas, encontros e
palestras educativas em escolas, que visem disseminar junto à população o
direito que cada cidadão tem de fiscalizar, conhecer e contribuir com a gestão
de recursos públicos.
Criação e implementação de centros de formação permanentes e continuada do
cidadão, dotados de estruturas físicas, materiais e de recursos humanos
adequados à construção, desenvolvimento e articulação de políticas públicas,
voltadas à promoção da transparência e controle social em todos os níveis na
perspectiva da transversalidade e intersetorialidade.
Assegurar dotação orçamentária para proporcionar estrutura física, humana e
manutenção dos Conselhos, propiciando a regularidade das reuniões e
monitoramento das ações.
Fim da imunidade parlamentar para os crimes de corrupção e responsabilidade.
Criação da lei da ficha limpa em todas as esferas para cargos públicos em geral.
Ampliação do impedimento para exercer cargo público para 16 anos.
Criar e implementar lei que garanta nas grades curriculares nos planos de cursos
de escolas públicas e privadas de ensino fundamental (7° e 8° série) e de ensino
médio as temáticas educação fiscal, legislação e mecanismo de controle social
com a capacitação dos educadores.
Criação de uma lei estadual de controle a disparidade salarial entre os poderes
públicos e empresas e trabalhadores comuns.
Intensificar a fiscalização das obras públicas e disponibilizar todas as
informações para o acompanhamento pela população.
Tornar os crimes de corrupção inafiançáveis.
Aperfeiçoar os instrumentos no combate à corrupção, para efetivação do
cumprimento da lei aos infratores, nas três esferas de poder.
Obrigar todas as Prefeituras a criarem um portal de transparência para
disponibilizar as prestações de contas locais, bem como servir de canal para que
os cidadãos possam fazer reclamações e denúncias.
Garantir que todos os conselhos sejam autônomos e que tenham na sua constituição
caráter deliberativo, prioritariamente.
Combater a compra e venda de votos e propor o fim do patrocínio de campanhas
eleitorais por empresas privadas.
Divulgar os mecanismos de controle existentes, bem como criar portais nos meios
de comunicação mais acessíveis (jornais, rádio, tv), para que a comunidade possa
fazer reivindicações diariamente.
Sensibilizar a sociedade para a participação no acompanhamento e controle da
gestão pública, divulgando e realizando mobilizações sociais (oficinas, debates,
palestras, fóruns, seminários, conferências, audiências, etc).
Intensificar uma política educacional nas escolas voltada à informar sobre os
recursos públicos e sua aplicação, incluindo projetos que incentivem a
consciência política e o exercício da cidadania.
Exigir punição dos gestores que não cumprem a legislação, bem como as decisões
dos conselhos de políticas públicas.
Implantar o controle interno nos municípios para fiscalizar as demandas e evitar
gastos desnecessários.
Tornar obrigatória a realização do orçamento participativo e estimular a
participação da população.
Garantir audiências públicas para discutir a melhor forma de aplicação e
avaliação dos recursos.