Sociedade civil quer o retorno do Governo Federal sobre os
resultados da 1ª Consocial e da OGP.
Cartas protocolizadas em
julho de 2014 por Neide de Sordi.
Sociedade civil quer o retorno do Governo Federal sobre os resultados da 1ª
Conferência Nacional sobre Transparência e Controle Social - 1ª Consocial e
cobra a participação da Parceria para o Governo Aberto (OGP) Open
Government Partnership.
Conforme reunião do dia 22.05.14, em Brasília, os representantes da Sociedade
Civil deliberaram o envio de cartas aos seguintes Ministros de Estado:
- Casa Civil: Aloizio Mercadante Oliva (carta
em pdf)
- Secretaria-Geral da Presidência da República: Gilberto Carvalho (carta
em pdf)
- Controladoria-Geral da União: Jorge Hage Sobrinho (carta
em pdf)
Resposta do governo brasileiro a carta da sociedade civil brasileira enviada
ao comitê gestor da OGP.
Datada de 21 de julho de 2014. Apenas
versão em inglês no site da OGP.
Assuntos tratados em Brasília entre os dias 21 a 23 de maio de
2014.
Manual do Diálogo virtual da Parceria para Governo Aberto:PDF
em português
Resultado do processo seletivo para convidados para o Encontro
Presencial da Parceria Para Governo Aberto (OGP), de 13 a 15 de
março de 2013, em Brasília/DF:PDF|Open
Document
Caderno de Propostas do Encontro Presencial da Parceria Para Governo
Aberto (OGP) - Diálogo Presencial Governo e Sociedade Civil - 13 a
15 de março de 2013, em Brasília/DF:PDF
12.11.12 Participem das discussões a respeito de transparência e controle social
no diálogo virtual referente ao Plano de Ação Brasileiro na Parceria para o
Governo Aberto.
Esse assunto tem tudo a ver com o nosso trabalho no fórum.
Várias propostas da Consocial estão servindo como base para as discussões.
1ª Conferência Anual da Parceria para Governo Aberto -
Open Government Partnership - OGP
17/04/2012 a 18/04/2012 - Brasília - DF -
http://www.opengovpartnership.org/
BOAS IDÉIAS VÊM DE TODA PARTE
O que é
Criada no ano passado (2011), a conferência surgiu de uma ideia de Dilma
e do presidente norte-americano, Barack Obama, que conversaram na 66ª Assembleia
Geral das Nações Unidas, em Nova York. A parceria é um fórum de participação
voluntária que reúne governos e entidades da sociedade civil.
A 1ª Conferência Anual de Alto Nível da Parceria para um Governo Aberto tem o
objetivo de alcançar avanços concretos nos compromissos assumidos pelos
governos para garantir maior acesso às informações públicas, aumentar a
participação cívica, combater a corrupção e aproveitar novas tecnologias para
tornar os governos mais transparentes e eficazes.
Nos dias 17 e 18 de abril foi realizada, em Brasília, a primeira Conferência
Anual da Parceria para Governo Aberto - (Open Government Partnership - OGP).
Na ocasião, representantes de governos e da sociedade civil de vários países
compareceram, foram apresentados os resultados até agora alcançados em relação
às metas de Governo Aberto fixadas nos compromissos de cada país, e foram dadas
as boas vindas a 55 países que aderem à Parceria, apresentando os seus
respectivos compromissos.
Nesse momento, foi muito importante a participação de pessoas do governo e da
sociedade, pois só se constrói um governo aberto de maneira colaborativa e
participativa.
Esse foi o momento para se fazer ouvir, influenciar, colaborar e contribuir na
construção de governos abertos em todo o mundo.
Vale a pena atentar que, neste ano, o Brasil esteve em foco por ter a
coliderança da Parceria, e a conferência foi realizada no país. Nos próximos
anos a conferência não mais será realizada aqui,
A vida de mais de 1,9 bilhões de pessoas poderão melhorar, pois 55 governos
fizeram centenas de promessas para aumentar a transparência. Quase 1.200
delegados, representando 73 países.
Fonte: Infraestrutura Nacional de Dados Abertos - INDA
DECLARAÇÃO DE GOVERNO ABERTO
Declaração sobre Governo Aberto Setembro de 2011 Como membros da Parceria Governo Aberto, comprometidos com os princípios
consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Convenção da ONU
contra a Corrupção, e outros instrumentos internacionais pertinentes
relacionados aos direitos humanos e à boa governança: Reconhecemos que as pessoas em todo o mundo exigem mais transparência de seus
governos, demandando maior participação popular nos assuntos públicos, e
buscando maneiras de fazer seus governos mais transparentes, ágeis, responsáveis
e eficientes.
Reconhecemos que
os países se encontram em etapas distintas em seus esforços de promoção da
transparência governamental, e que cada um de nós tem uma abordagem coerente com
as prioridades e circunstâncias nacionais e as aspirações dos cidadãos.
Aceitamos a
responsabilidade de aproveitar este momento para reforçar o nosso compromisso de
promover a transparência, combater a corrupção, capacitar os cidadãos, e
aproveitar as possibilidades oferecidas pelas novas tecnologias para tornar os
governos mais eficientes e responsáveis.
Defendemos a
importância da transparência em nosso compromisso com os cidadãos para melhorar
os serviços, gerenciar os recursos públicos, promover a inovação e tornar as
comunidades mais seguras. Acolhemos os princípios da transparência e do governo
aberto, com o objetivo de alcançar maior prosperidade, bem-estar e dignidade
humana em nossos países e em um mundo cada vez mais interligado.
Juntos,
declaramos o nosso compromisso para: Aumentar a disponibilidade de informações sobre as atividades governamentais. Os
governos reúnem e armazenam informações em nome do povo, e os cidadãos têm o
direito de acesso a informações sobre as atividades governamentais.
Comprometemo-nos a promover maior acesso à informação e a divulgar as atividades
governamentais em todos os níveis de governo. Comprometemo-nos a aumentar os
nossos esforços para coletar e publicar sistematicamente dados sobre os gastos
do governo e o desempenho dos serviços públicos e atividades essenciais.
Comprometemo-nos a fornecer, de maneira pró-ativa, informações de alto valor,
incluindo dados não processados, em tempo hábil, em formatos que o público possa
facilmente localizar, entender e usar, e que permitam sua reutilização.
Comprometemo-nos a fornecer o acesso a recursos efetivos quando a informação ou
os registros correspondentes forem indevidamente retidos, inclusive pelo
monitoramento efetivo do processo de revisão. Reconhecemos a importância dos
padrões abertos para promover o acesso da sociedade civil aos dados públicos,
bem como para facilitar a interoperabilidade dos sistemas de informação
governamentais. Comprometemo-nos a buscar a opinião da sociedade civil para
identificar as informações de maior valor para o público, e levar tais
comentários em consideração da forma mais abrangente possível.
Apoiar a
participação cidadã. Valorizamos
a participação de todas as pessoas, de forma igualitária e sem discriminação, na
tomada de decisões e na formulação de políticas. O engajamento público,
incluindo a plena participação das mulheres, aumenta a eficiência dos governos,
que se beneficiam do conhecimento das pessoas, de suas ideias e de sua
capacidade de fiscalização. Comprometemo-nos a tornar mais transparente a
formulação de políticas e a tomada de decisões, a criar e usar canais que
estimulem a discussão pela população, e a aprofundar a participação pública no
desenvolvimento, no monitoramento e na avaliação das ações governamentais.
Comprometemo-nos a preservar a capacidade das organizações da sociedade civil e
das entidades sem fins lucrativos de atuar, de forma consistente com nosso
compromisso com a liberdade de expressão, de associação e de opinião.
Comprometemo-nos a criar mecanismos que permitam uma maior colaboração entre
governos, organizações da sociedade civil e empresas.
Implementar
os mais altos padrões de integridade profissional em nossas administrações. O
governo responsável requer elevados padrões éticos e códigos de conduta para
funcionários públicos. Comprometemo-nos a implementar políticas, mecanismos e
práticas robustas de combate à corrupção, assegurando a transparência na gestão
das finanças públicas e das compras governamentais, reforçando o Estado de
Direito. Comprometemo-nos a manter ou estabelecer um quadro jurídico para tornar
pública a informação sobre a remuneração e o patrimônio dos altos funcionários
públicos. Comprometemo-nos a promulgar e executar regras de proteção aos
delatores de práticas ilegais. Comprometemo-nos a disponibilizar à população
informação sobre as atividades e a eficácia de nossas políticas de prevenção da
corrupção e de nossos órgãos de fiscalização, bem como dos procedimentos de
recurso a tais órgãos, respeitando a confidencialidade de informações
específicas relativas à aplicação da lei. Comprometemo-nos a aumentar nossos
esforços para combater o suborno e a outras formas de corrupção nos setores
público e privado, bem como incrementar o compartilhamento de informações e
experiências.
Aumentar o
acesso a novas tecnologias para a abertura e responsabilidade. As
novas tecnologias oferecem oportunidades para o compartilhamento de informações,
a participação pública e a colaboração. Temos o objetivo de aproveitar essas
tecnologias para tornar mais informações públicas de forma a permitir às pessoas
entender o funcionamento de seus governos e influenciar suas decisões.
Comprometemo-nos a desenvolver espaços virtuais acessíveis e seguros como
plataformas de fornecimento de serviços, para promover o engajamento do público,
e compartilhar informações e ideias. Reconhecemos que a capacidade de acesso
equitativa e a baixo custo à tecnologia é um desafio, e comprometemo-nos a
buscar maior conectividade em tempo real e móvel, além de identificar e promover
o uso de mecanismos alternativos de engajamento cívico. Comprometemo-nos a
envolver a sociedade civil e a comunidade empresarial para identificar práticas
eficazes e abordagens inovadoras para alavancar novas tecnologias desenvolvidas
para capacitar as pessoas e promover a transparência no governo. Reconhecemos,
também, que o aumento do acesso à tecnologia exige fomentar a capacidade dos
governos e dos cidadãos para usá-la. Comprometemo-nos a apoiar e promover o uso
de inovações tecnológicas por funcionários públicos e cidadãos. Entendemos,
também, que a tecnologia é um complemento, e não um substituto, de informações
claras, utilizáveis e úteis.
Reconhecemos que o governo aberto requer um compromisso constante e sustentado. Comprometemo-nos
a prestar contas publicamente das ações empreendidas para por em prática esses
princípios, consultando a população sobre a sua implementação, e atualizando
nossos compromissos à luz dos novos desafios e oportunidades.
Comprometemo-nos a
liderar pelo exemplo e a contribuir para o avanço de governos abertos em outros
países por meio do intercâmbio de melhores práticas e experiências e da
concretização dos compromissos expressos nesta Declaração em bases voluntárias e
não vinculantes. Nosso objetivo é o de promover a inovação e estimular o
progresso, e não definir padrões cuja utilização seja condição prévia para a
cooperação ou a assistência, ou para classificar países. Ressaltamos a
importância de uma abordagem global e da disponibilidade de cooperação técnica
para apoiar a capacitação e o fortalecimento institucional para a promoção da
transparência.
Comprometemo-nos a
adotar estes princípios em nossos compromissos internacionais e a trabalhar para
fomentar uma cultura global de governo aberto que fortaleça e produza resultados
para os cidadãos, avançando os ideais do governo aberto e participativo do
século XXI.
Países que descartarem o Governo
Aberto ficarão para trás, diz Hillary Agência Brasil Publicação: 17/04/2012
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, defendeu nesta
terça-feira (17/4) que mais países façam parte da chamada Parceria para um
Governo Aberto (cujo nome, em inglês, é Open Government Partnership) que tem o
intuito de aumentar o combate à corrupção e a busca por governos sólidos e
baseados nos cidadãos. Hillary disse que as nações que não aderirem a esses
esforços ficarão para trás, pois o mundo atual é o da globalização e integração.
“Os governos que se escondem do público, que ignoram as aspirações dos povos,
vão se tornar cada vez mais insustentáveis”, disse Hillary, no discurso de
cerca de 15 minutos na abertura da 1ª Conferência Anual de Alto Nível da
Parceria para um Governo Aberto. Segundo ela, os governos que querem isolar a
participação da sociedade serão surpreendidos: “Vão descobrir que serão deixados
para trás”.
A reunião de hoje é comandada pela presidente Dilma Rousseff e pela secretária
de Estado norte-americana, além do presidente da Tanzânia, Jakaya Kikwete, e do
primeiro-ministro da Geórgia, Nika Gilauri. Também estão presentes no evento
representantes de 42 países. No total, 55 países integram o chamado Governo
Aberto.
No seu discurso, Hillary elogiou os esforços de Dilma no combate à corrupção e
na busca por mais transparência. “Quero elogiar seu empenho e luta, presidente
Dilma, contra a corrupção criando um padrão mundial”, disse. “A corrupção mata e
destrói o potencial dos países”, alertou a secretária.
Para Hillary, várias medidas podem ser adotadas para ampliar os esforços de
combate à corrupção e busca por mais transparência. A secretária citou, por
exemplo, a criação de legislações contra a corrupção, o fortalecimento da
projeção da mídia e a criação de sites de redes sociais para que os cidadãos
possam fazer seus relatos.
A secretária reiterou ainda que vários países adotaram medidas eficientes na
tentativa de consolidar governos abertos. Além do Brasil e dos Estados Unidos,
ela citou o Chile, Israel, a Romênia e a Espanha. Segundo ela, na Tanzânia, foi
criado um site que expõe, publicamente, números e informações do governo para a
população.
No caso dos Estados Unidos, Hillary disse que foram criados 26 projetos para
melhorar a prestação de serviços públicos e a gestão de recursos. De acordo com
a secretária, a intenção é ampliar esses sites: “Queremos levar mais
transparência para a indústria petrolífera e gás.” Ela também disse que está
determinada a orientar as embaixadas dos Estados Unidos em todos os países a
instaurar sistemas de acesso para que os cidadãos apresentem sugestões e façam
suas manifestações. “Temos de transformar em ações as nossas aspirações”,
ressaltou.
Jorge Hage diz que Governo Aberto é
aposta na democracia 17/04/2012 Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, defendeu hoje
(17) a abertura e transparência das informações públicas ao discursar na 1ª
Conferência Anual de Alto Nível da Parceria para um Governo Aberto (cujo nome em
inglês é Open Government Partnership).
“Quanto maior for a exposição e a publicidade dos gastos e atos públicos,
menor será o espaço para a corrupção e o desperdício”, ressaltou.
Hage destacou o crescente aumento do interesse dos países em aderir ao Governo
Aberto relatando que o organismo partiu de oito países fundadores, em 2011, para
os atuais 55 membros. Ele citou também o interesse de organizações da sociedade
civil no mecanismo.
“Tudo isso significa uma aposta na democracia, na renovação dos povos, nas
instituições e em mecanismos democráticos de governo”, disse Jorge Hage, ao
lembrar ainda que se trata de uma iniciativa de compromissos voluntários e
espontâneos.
O encontro, iniciado ontem (16), é copresidido pelos governos do Brasil e dos
Estados Unidos. Criada no ano passado, a conferência surgiu de uma ideia de
Dilma e do presidente norte-americano, Barack Obama. A parceria é um fórum de
participação voluntária que reúne governos e entidades da sociedade civil.
A 1ª Conferência Anual de Alto Nível da Parceria para um Governo Aberto tem o
objetivo de alcançar avanços concretos nos compromissos assumidos pelos governos
para garantir maior acesso às informações públicas, aumentar a participação
cívica, combater a corrupção e aproveitar novas tecnologias para tornar os
governos mais transparentes e eficazes.
A presidenta Dilma Rousseff e a secretária de Estado norte-americana, Hillary
Clinton, presidem a conferência. *Colaborou Renata Giraldi Edição: Talita Cavalcante
Brasil deu passo decisivo ao aprovar
Lei de Acesso à Informação, afirma Dilma Fonte: Zero Hora (17.abr.2012) | Autoria: Agência Estado e Agência Brasil
A presidente Dilma Rousseff disse, nesta terça-feira, que o Brasil deu um passo
decisivo ao aprovar a Lei de Acesso à Informação que entra em vigor no dia 16 de
maio. — Trata-se de uma das leis mais avançadas de transparência ativa e passiva
adotando padrões de dados abertos para divulgação de informações. Todos os
brasileiros poderão consultar documentos produzidos pela administração pública
que deverão ser produzidos com linguagem simples — disse a presidente durante
discurso na abertura da 1ª Conferência Anual de Alto Nível da Parceria para um
Governo Aberto (cujo nome, em inglês, é Open Government Partnership).
Dilma defendeu ainda a gestão qualificada dos gastos públicos e a transparência
da informação como forma de reduzir a corrupção.
— Queremos também aprimorar a qualidade do gasto público, reduzir gastos e
racionalizar processos. O bom uso dos recursos públicos, a eficiência e combate
à corrupção são duas faces da mesma moeda que devem caminhar juntas — completou.
A presidente cobrou também a transparência e regulação do setor financeiro.
— Quando não há monitoramento e regulação adequados os fluxos financeiros são
passíveis de manipulação com prejuízos para toda a economia mundial e para as
conquistas sociais dos países — disse. A parceria para o governo aberto reúne
apenas governos e organizações da sociedade civil.
Diante de representantes de mais de 50 países e da secretária de Estado do
Estados Unidos, Hillary Clinton, a presidente Dilma Rousseff citou alguns dos
mecanismos do governo brasileiro que permitem aos cidadãos o monitoramento, via
internet, dos gastos públicos, como o Portal da Transparência.
EUA e a transparência
A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, disse que a
presidente Dilma Rousseff está estabelecendo um "padrão mundial" na questão de
transparência e luta contra a corrupção.
— Não há um parceiro melhor para iniciar esse esforço do que o Brasil e,
particularmente, a presidente (Dilma) Rousseff. O compromisso dela com abertura,
transparência, sua luta contra a corrupção está estabelecendo um padrão mundial
— disse Hillary.
De acordo com a secretária de Estado norte-americana, os Estados Unidos estão
orgulhosos com a parceria e querem mantê-la para garantir que o século XXI seja
uma era de "transparência, democracia e resultados para pessoas de todos os
lugares".
— Uma das mais significantes divisões não são entre norte, sul, leste, oeste,
religiosas ou de outras categorias. Estamos falando de sociedades abertas e
fechadas. Aqueles governos que se escondem da opinião pública vão encontrar
dificuldades crescentes — afirmou.
Para o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, "todos se
deram conta de que, quanto maior a abertura de informações ao escrutínio
público, maior será a eficiência dos serviços públicos".
— Não há melhor desinfetante que a luz do sol — disse Hage, que também discursou
no evento.
Governo Aberto vai aprimorar combate à corrupção, acredita
Antonio Patriota Agência Brasil Publicação: 17/04/2012
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse nesta terça-feira
(17/4) que a 1ª Conferência Anual de Alto Nível da Parceria para um Governo
Aberto (cujo nome em inglês é Open Government Partnership) será a oportunidade
para aperfeiçoar os esforços no combate à corrupção e na busca pela
transparência de dados oficiais. Patriota disse que a coordenação dos trabalhos
dá “muito orgulho” para o Brasil.
“Estou certo de que sairemos [da conferência] fortalecidos pelo intercâmbio de
ideias. Minha convicção é a da busca pela consolidação do governo aberto não só
no Brasil, como no mundo”, disse o chanceler. “Temos orgulho [pela renovação] do
país, pelos valores democráticos e direitos humanos com prestação de contas e
acesso à informação”, completou.
Patriota lembrou ainda que autoridades do Brasil participam de vários grupos de
trabalho, como os que discutem medidas de combate à corrupção em diferentes
países. A reunião está sendo comandada pela presidente Dilma Rousseff e pela
secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, além do presidente da
Tanzânia, Jakaya Kikwete, e o ministro da Geórgia, Nika Gilauri. Também estarão
presentes representantes de 42 países.
A expectativa é que Dilma e Hillary defendam ações que estimulem a transparência
de dados oficiais. O objetivo da conferência é fortalecer políticas nacionais de
transparência e combate à corrupção por intermédio do intercâmbio de
experiências em execução nos países que integram o grupo.
Controladoria participa de sessão temática da OGP sobre
acesso à informação Fonte: CGU (18.abr.2012)
A diretora de Prevenção da Corrupção da Controladoria-Geral da União (CGU),
Vânia Lúcia Ribeiro Vieira, participou, na manhã desta quarta-feira (18), da
sessão temática “Acesso à Informação: Perspectivas de Governo”, como parte das
atividades do segundo dia da Conferência Anual de Alto Nível da Parceria Governo
Aberto (OGP). O painel, que também reuniu representantes do Canadá, Chile,
Libéria e Azerbaijão, teve por objetivo promover um debate sobre as perspectivas
e os desafios enfrentados por esses países para que seus cidadãos exerçam, de
forma plena, o direito à obtenção de dados e documentos sob a guarda da
administração pública.
Durante sua fala, Vânia Vieira apresentou as especificidades da Lei de Acesso à
Informação brasileira, tais como prazos, instâncias recursais e hipóteses de
sigilo, entre outras. A diretora destacou a vontade política do Governo Federal
para garantir a implementação da nova legislação, que irá abranger todos os
poderes e todos os entes federativos. “A falta da regulamentação por decreto,
não impediu que a CGU, em conjunto com a Casa Civil da Presidência da República,
adotasse as medidas necessárias nas áreas de transparências ativa e passiva,
monitoramento e gestão da informação, para que a Lei seja cumprida”.
Como parte desse esforço, Vânia citou que vários órgãos já publicaram na
internet uma página específica com o rol de informações mínimas exigidas pela
Lei e inauguraram o Serviço de Informações ao Cidadão (SIC). A CGU já realizou
treinamento presencial para mais de 300 servidores que irão trabalhar nesses
postos de atendimento; além de ter distribuído 140 mil cartilhas educativas e
produzido um site específico sobre a Lei de Acesso.
Já o secretário-executivo da Comissão da Transparência e Probidade do Chile,
Alberto Precht, ao fazer referência à experiência em seu país, disse que apenas
a criação da lei não é capaz de garantir a mudança da cultura do sigilo para a
cultura do acesso. Também é preciso que o governo adote medidas de transparência
dos gastos, estímulo da participação cidadã e modernização na gestão dos
arquivos públicos. “O caminho para combater a corrupção diminui quando os
cidadãos estão presentes. O governo chileno está investindo em capacitação e
publicidade da lei. Queremos ser um exportador de boas práticas do direito de
acesso à informação pública”, afirmou.
A Seção Temática contou ainda com a participação do vice-ministro para a Renda
da Libéria, James Kollie, do diretor-executivo adjunto de Informação do Canadá,
Pierre Boucher, e do ministro das Comunicações e Tecnologia da Informação do
Azerbaijão, Ali Abbasov. O painel teve como moderadora Laura Neuman, da ONG
Centro Carter (EUA).
Discursos de agradecimento e estímulo marcam encerramento
da OGP 19/04/2012
O encerramento da 1ª Conferência Anual de Alto Nível da Parceria Governo Aberto
(OGP), na tarde dessa quarta-feira (18), foi marcado por mensagens de estímulo
aos países participantes para que executem os compromissos propostos em seus
respectivos planos de ação. A mesa foi composta pelo secretário-executivo da
Controladoria-Geral da União (CGU), Luiz Navarro, pela assessora de gabinete da
Casa Branca (EUA), Samantha Power, pelo diretor para Transparência e Dados
Abertos do Gabinete do Governo do Reino Unido, Tim Kelsey, e pelo diretor da
organização Internacional Budget Partnership (IBP), Warren Krafchik.
Para a representante do governo norte-americano, foi muito gratificante perceber
a energia dos novos países membros da Parceria e a intensa troca de experiências
nas plenárias e sessões temáticas promovidas durante o evento. “É importante
lembrar que não há uma mulher ou um homem por trás da OGP. A parceria é liderada
por todos”, destacou. Samantha Power lembrou ainda que os Estados Unidos estão
passando a co-presidência da parceria para o Reino Unido, em acordo às regras de
rotatividade do Comitê Diretor, mas que continuarão servindo de fonte consultiva
e colaborativa para os outros países.
Já o diretor da IBP afirmou estar impressionado por ter observado que a inovação
e a excelência em boas práticas são universais. “Algumas das melhores medidas de
governo aberto estão vindo da Índia, da Indonésia, do Brasil. Qualquer país do
mundo pode ser líder em transparência e combate à corrupção”. Krafchik afirmou,
ainda, que os compromissos são amplos e o cronograma apertado, mas que com o
empenho de todos será possível cumprir os compromissos estabelecidos. “Vamos
investir energia nos planos de ação para que a próxima reunião anual da OGP, que
será realizada em Londres, seja tão bem sucedida quanto a brasileira”.
O representante do gabinete do governo britânico abordou a necessidade de se
elaborar uma ferramenta virtual para compartilhamento multilateral de novas
ideias e propostas de melhorias das ações em curso nos 55 países integrantes.
Kelsey destacou a importância da OGP na construção de uma sociedade mais justa,
livre e igualitária: “Ainda temos muito a fazer, mas estou seguro de que o
governo aberto vai ser a política pública mais relevante da nossa geração”.
O secretário-executivo da CGU, Luiz Navarro, encerrou a cerimônia destacando os
enormes avanços que já foram realizados desde a criação da OGP, materializados
no engajamento e na participação de mais de mil pessoas no evento, representando
62 países. Navarro destacou, principalmente, o apoio que a presidenta da
República, Dilma Rousseff, e os ministros de Estado têm oferecido à CGU nas suas
atividades de coordenação da OGP: “Isso representa o compromisso de todo o
governo brasileiro”.
Sua contribuição na 1ª Consocial foi fundamental para avançar no fortalecimento
de políticas de transparência e participação social.
Agora, temos uma nova chance de fazer avançar esse esforço, participando da
construção do Plano de Ação Brasileiro na Parceria para o Governo Aberto (OGP,
de Open Government Partnership), um compromisso do Brasil com outros 56 países
que assumem a missão de tornar seus governos cada vez mais transparentes e
responsáveis. Contamos com você para fazer avançar o Plano Brasileiro na OGP,
participando ativamente dos debates virtuais que já estão em curso.
Saiba mais consultando o folder e acompanhe o calendário de discussões por meio
do site da Consocial:http://consocial.cgu.gov.br/
Atenciosamente,
Coordenação-Executiva da 1ª Consocial Controladoria-Geral da União
O Fórum de Transparência e Controle Social foi representado
pelo Prof. Marcelo Nerling.
"Estamos diante de um processo irreversível rumo à plena cidadania no país e a
Controladoria-Geral da União tem exercido uma forte militância em torno da causa
do governo aberto", destacou o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência
da República, Gilberto Carvalho, que participou, nessa manhã, da Reunião
Presencial da Parceria para Governo Aberto (OGP), em que representantes da
sociedade civil apresentaram propostas para compor o novo Plano de Ação
Brasileiro a ser compartilhado com mais 57 países que assumem compromissos
concretos relacionados à transparência de seus governos.
O ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, aproveitou a ocasião da apresentação das
propostas para lembrar que o Brasil foi pioneiro entre os países que hoje
participam da OGP, iniciativa internacional que visa difundir e incentivar
globalmente práticas governamentais relacionadas à transparência dos governos,
acesso à informação pública e participação social. “Não foi um acaso o Brasil
ter sido o primeiro país a ser convidado pela Casa Branca para fazer parte dessa
iniciativa; já tínhamos completado dois mandatos de governo do presidente Lula,
com esse compromisso, que a presidenta Dilma também se dispôs a assumir ao levar
adiante o envolvimento com a OGP”, observou Jorge Hage. Ele também chamou
atenção para a importância da participação cada vez mais ampla da sociedade
civil no processo: “A CGU não poderia sozinha levar adiante essa iniciativa”.
Para definir as propostas priorizadas hoje, os participantes da sociedade civil
– membros de movimentos sociais, organizações não governamentais, organizações
da sociedade civil de interesse público e cidadãos que contribuíram de maneira
independente na etapa virtual do processo – reuniram-se previamente na
quarta-feira (13) e ontem (14) para debater sobre as principais demandas a serem
levadas para que o Governo Federal assuma compromissos concretos que podem se
traduzir em melhoria da prestação de serviços públicos, aumento da integridade
pública, gestão mais efetiva dos recursos públicos, criação de comunidades mais
seguras e aumento da responsabilidade corporativa.
Próximo passo
As propostas priorizadas hoje serão somadas às
15 definidas no Diálogo Virtual,
totalizando 30 propostas que serão encaminhadas aos ministérios para que se
pronunciem a respeito de sua incorporação ao Plano de Ação, conforme critérios
de factibilidade, disponibilidade orçamentária, regulamentação legal, prazos e
recursos humanos. “O próximo passo será a avaliação das propostas por todos os
órgãos responsáveis e nosso compromisso é o de aproveitar o máximo de propostas
que vêm da sociedade”, adiantou o ministro-chefe da CGU.
Transparência de todas as votações legislativas, abertura de dados públicos das
empresas, financiamento público de campanha, dados educacionais abertos e
participação da sociedade civil na governança da OGP estão entre as propostas
priorizadas na Reunião Presencial da Parceria para Governo Aberto (OGP),
realizada de 13 a 15 de março, em Brasília.
Veja abaixo o resumo das propostas priorizadas e acesse
aqui todas as propostas
apresentadas na Reunião Presencial do Governo Aberto
1 Dados educacionais abertos
2 Modelo de indicadores de gestão para cidadania municipal plena
3 Empoderamento social para a garantia de efetivo acesso ao sistema de educação
4 Fomento à participação social
5 Acesso público à base de dados Lattes
6 Financiamento público de campanha
7 Transparência de todas as votações legislativas
8 Governo aberto de verdade
9 Incentivo à adesão de estados e municípios aos 4 princípios da OGP
10 Georreferenciamento orçamentário
11 Garantia do direito à consulta previsto na convenção 169 da OIT
12 Fortalecimento do sistema nacional de auditoria do SUS
13 Reformulação dos atuais programas de proteção
14 GT Controle Externo
15 Parceria e Sustentabilidade das OSCIPs como legítimos agentes da OGP
16 Promoção e indução de uma cultura de transparência e integridade junto às
empresas
Na manhã de hoje (14), com a presença de representantes do Governo Federal e da
sociedade civil, foi aberta na Escola Nacional de Administração Fazendária
(ESAF), em Brasília, a Reunião Presencial da Parceria para Governo Aberto (OGP),
cujo objetivo é unir esforços para que o Brasil assuma internacionalmente uma
série de compromissos concretos para a promoção da transparência, o aumento da
participação dos cidadãos, o combate à corrupção e o incentivo ao acesso a
informações públicas.
"Na área de controle, precisamos muito da participação da sociedade civil. Com
os mecanismos de acesso que conquistamos recentemente, como a Lei de Acesso à
Informação, e as ferramentas tecnológicas de que dispomos agora, esperamos
exercer uma democracia cada vez mais direta, não apenas ouvindo o cidadão, mas
dando vazão às demandas que chegam ao governo", ressaltou o secretário-executivo
da Controladoria-Geral da União, Carlos Higino. Ele participou da abertura do
evento, junto com o secretário de Prevenção da Corrupção e Informações
Estratégicas da CGU, o diretor da ESAF, o secretário-executivo da
Secretaria-Geral da Presidência da República e a representante do Grupo de
Trabalho Sociedade Civil para Governo Aberto.
A manhã de hoje foi dedicada a uma discussão mais aprofundada sobre o papel da
sociedade civil na elaboração do novo Plano de Ação Brasileiro sobre Governo
Aberto, que começou com um diálogo virtual promovido sobre os temas da OGP entre
29 de outubro e 17 de dezembro de 2012. O documento final com as propostas
priorizadas pela sociedade civil e do governo brasileiro será apresentado pelo
Brasil, como uma carta de compromissos compartilhada com a comunidade
internacional que compõe a OGP. “Não conheço outro plano desse tipo que tenha
atingido esse grande nível de participação”, elogia a representante da Sociedade
Brasileira para Gestão do Conhecimento, Neide Sordi. Ela, que contribuiu
ativamente do diálogo virtual, fazendo propostas, explica que esse processo deve
ser ainda mais ampliado, tornando-se ainda mais participativo e mais
representativo.
Nessa tarde, todos os participantes da sociedade civil vão se dividir em cinco
grupos para elaborar até 15 propostas de compromissos para o novo Plano de Ação
Brasileiro que se organizarão conforme cinco desafios: melhoria da prestação de
serviços públicos, aumento da integridade pública, gestão mais efetiva dos
recursos públicos, criação de comunidades mais seguras e aumento da
responsabilidade corporativa. Essas propostas serão somadas às 15
definidas no Diálogo Virtual, totalizando
30 propostas que serão encaminhadas aos ministérios para que se pronunciem a
respeito de sua incorporação ao Plano de Ação, conforme critérios de
factibilidade, disponibilidade orçamentária, regulamentação legal, prazos e
recursos humanos.
O 1º
Plano de Ação do Brasil na
Parceria para Governo Aberto (OGP na sigla em inglês) foi apresentado no
dia 20 de setembro de 2011, data em que a Parceria foi lançada. A
Controladoria-Geral da União foi o órgão responsável por liderar a
inserção do Brasil na OGP, articulando-se com diversos órgãos públicos e
com setores da sociedade civil para construir o Plano de Ação
Brasileiro. No documento, foram assumidos 32 compromissos por cinco ógãos do Governo
Federal. O Plano contou com ações do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão, do Ministério da Ciência e Tecnologia, do Ministério
da Educação, da Secretaria-Geral da Presidência da República e da
Controladoria-Geral da União. Os compromissos firmados no Plano Brasileiro foram pensados para
refletir as diretrizes, desafios e princípios que orientam o conceito de
governo aberto, de acordo com o Decreto de 15 de setembro de 2011.
Balanço do 1º Plano O Governo Federal publicou, em outubro de 2012, o Balanço
do 1º Plano de Ação, que foi atualizado em maio de 2013. Dos 32
compromissos firmados, apenas dois foram considerados como "não
cumpridos". O documento apresenta informações sobre o andamento das ações referentes
a cada um dos compromissos assumidos no 1º Plano de Ação.
O 2º Plano de Ação Brasileiro foi desenvolvido
conjuntamente pelo Governo Federal e por diversos setores da sociedade civil. Em
maio de 2013, entrou em execução uma versão preliminar do Plano, com 45
compromissos.
Algumas propostas de compromissos, que foram consideradas complexas e que não
constam da primeira versão, foram enviadas pelo grupo executivo do Comitê
Interministerial Governo Aberto (CIGA) para revisão pelos órgãos responsáveis.
Esse processo foi concluído em julho de 2013.
A versão final do 2º Plano de Ação foi aprovada em outubro de 2013 pelo CIGA. O
comitê decidiu incluir sete dos 14 compromissos que estavam em revisão à versão
final do Plano. Por meio do documento, foram firmados 52 compromissos por 17
órgãos do Governo Federal. Tais iniciativas serão colocadas em prática ao longo
de dois anos.
Devolutiva do 2º Plano de Ação
Publicada em maio de 2013, a Devolutiva do 2º Plano de Ação apresenta as
justificativas de cada órgão do Governo Federal sobre a adesão ou não às
propostas elaboradas pela sociedade civil durante os Diálogos Virtual e
Presencial.
Em outubro de 2013, foi publicada uma segunda Devolutiva, relativa às propostas
de compromisso que passaram pelo processo de revisão e que só foram incluídas à
versão final do 2º Plano de Ação.
Os ministérios que compõem o Comitê Interministerial Governo Aberto
(CIGA) aprovaram a versão final do 2º Plano de Ação do Brasil no dia 23
de outubro. O Plano estava em processo de revisão desde abril deste ano.
Ao longo desse período, 14 propostas de compromisso inicialmente
apresentadas foram revistas pelos órgãos responsáveis. O Grupo Executivo
do CIGA avaliou as propostas e encaminhou sete delas aos Ministros
representantes do Comitê, os quais aprovaram todas.
A primeira versão do 2º Plano de Ação do Brasil entrou em execução no
dia 7 de maio de 2013. O documento foi elaborado conjuntamente pelo
governo brasileiro e pela sociedade civil. Mais de 500 pessoas e cerca
de 80 organizações da sociedade civil participaram dos dois debates
realizados: um presencial e outro virtual. Durante esse processo, 32
propostas elaboradas pela sociedade civil foram priorizadas e enviadas
aos órgãos competentes para análise. Delas, 19 foram acatadas pelo
Governo Federal e transformadas em compromissos.
Acompanhe o 2º Plano de Ação
realização
compromisso
Órgão responsável
Implementa até
Advocacia Geral da União
Defesa da Probidade e Recuperação de Ativos
Atuação conjunta das unidades da AGU na
defesa da probidade e recuperação de ativos, com o objetivo de tornar a
AGU referência na atuação de defesa do patrimônio e da probidade, em
especial, nas ações de combate à corrupção, até o ano de 2016. O
compromisso prevê a intensificação da instauração de procedimentos de
investigação prévia e de procedimentos prévios de coleta de informações,
além do incremento do quantitativo de advogados públicos designados para
atuar, com exclusividade, no combate à corrupção e na recuperação de
recursos públicos.
Advocacia-Geral da União
Dezembro/2014
Controladoria-Geral da União
Implantação do ODP.nano
Implantar, em governos estaduais, o
chamado ODP.nano. A proposta consiste em difundir para os estados o
modelo de atuação do Observatório da Despesa Pública (ODP) do Governo
Federal, de maneira a disseminar, em nível subnacional, a forma de
atuação do ODP. Ou seja, serão aplicados métodos científicos para o
cruzamento de dados de diferentes fontes, de forma a identificar sinais
de má aplicação de recursos públicos, nesse caso, estaduais. Espera-se
que o desenvolvimento do ODP.nano em âmbito estadual possa contribuir
para o aprimoramento do controle interno e para o apoio à gestão pública
nos estados.
Controladoria-Geral da União
Dezembro/2014
Controladoria-Geral da União
Fortalecimento da CGU
Implementar conjunto de ações de
caráter organizacional, de gestão de pessoas e de infraestrutura,
incrementando a capacidade institucional da CGU. A adequada qualificação
dos servidores, a construção e a reforma de sedes próprias do órgão e a
adesão a iniciativas como o Programa de Fortalecimento da Prevenção e
Combate à Corrupção na Gestão Pública Brasileira (Proprevine, em
parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento) permitirão que a
Controladoria-Geral da União tenha maior alcance e efetividade nos
resultados desenvolvidos, a partir de suas atribuições precípuas.
Controladoria-Geral da União
Dezembro/2014
Controladoria-Geral da União
Implementação da "Biblioteca do Acesso Transparente à Informação"
Desenvolver ações com vistas à
publicação de enunciados referentes às decisões adotadas pela
Controladoria-Geral da União, no exercício da competência de instância
recursal da Lei de Acesso à Informação, a fim de dar transparência a
esses processos decisórios. Em um segundo momento, será criado um
vocabulário controlado para a elaboração de ementários, de forma a
permitir pesquisas temáticas com maior grau de acuidade. Adicionalmente,
o sítio deverá conter informações quantitativas acerca de indicadores de
provimento, provimento parcial e indeferimento dos pedidos/recursos em
cada instância.
Controladoria-Geral da União
Agosto/2014
Banco de Preço da Administração Pública
Federal
Criar um banco de dados que contenha um
preço de referência dos produtos mais comprados pelo Governo Federal, a
partir dos dados publicados no Portal da Transparência. A interface
possibilitará a identificação de preços médios dos produtos,
constituindo estratégia eficiente para a elaboração de orçamentos e
licitações, para a disseminação de melhores práticas nas compras
públicas, bem como para o apoio às ações de combate à corrupção, nas
circunstâncias em que se verifique a existência de aquisições com
sobrepreço.
Outubro/2014
Criação de um sítio brasileiro da
Parceria para Governo Aberto (OGP)
Criar um portal brasileiro sobre a
Parceria para Governo Aberto (OGP), de maneira a ofertar à sociedade
informações sobre a OGP e a possibilitar aos cidadãos o acompanhamento
da Parceria e dos compromissos assumidos pelo Executivo Federal
brasileiro. Além disso, haverá, por meio do portal, a difusão de
conhecimentos acerca do conceito de governo aberto e a promoção da
participação social, no âmbito da OGP.
Outubro/2013
Relatórios de monitoramento do Sistema
Eletrônico de Serviço de Informação ao Cidadão (e-SIC)
Serão criados relatórios e painéis de
indicadores, a partir de informações obtidas no Sistema Eletrônico de
Serviço de Informação ao Cidadão (e-SIC). Os relatórios servirão para
que a sociedade acompanhe informações relativas à Lei de Acesso à
Informação no Brasil e auxiliarão os órgãos na gestão de seus serviços
de informação.
Março/2014
Fomento à participação social
Fomentar o controle social, por meio de
uma ampla estratégia de comunicação que irá difundir conhecimentos
voltados para o tema do controle social e da prevenção e combate à
corrupção, a fim de esclarecer acerca da importância da participação
cidadão como instrumento da promoção da ética pública e da probidade
administrativa.
Dezembro/2014
Reestruturação do Portal da
Transparência do Governo Federal brasileiro
Aperfeiçoar o Portal da Transparência,
melhorando sua usabilidade, adequando-o aos princípios de dados abertos
e tornando-o mais interativo e acessível, de modo a facilitar a
navegação para seus diferentes públicos. Todas as informações que fazem
parte do escopo do sítio serão mantidas. Serão criadas ferramentas
intuitivas de busca. O novo Portal deve também ser capaz de incorporar
tecnologias inovadoras e responder às crescentes expectativas da
sociedade. Haverá, ainda, reestruturação das bases de dados do Portal,
integrando-as de modo a garantir a manipulação de grandes volumes de
dados de forma mais dinâmica e eficiente.
Dezembro/2013
Construção participativa do Sistema
Federal de Ouvidorias
Promover a elaboração participativa de
minuta de normativo que estabelecerá princípios básicos e mecanismos de
funcionamento de um Sistema Federal de Ouvidorias.
Setembro/2014
Programa Brasil Transparente
Apoiar a implementação da Lei de Acesso
à Informação (LAI) e conjugar esforços para o incremento da
transparência pública e da adoção de medidas de governo aberto nos
Estados e Municípios. Para tal, serão desenvolvidos tanto seminários,
cursos e treinamentos quanto materiais técnicos e orientativos sobre os
temas em questão. Além disso, serão realizadas campanhas e ações de
disseminação sobre a LAI, bem como atividades de instrução a respeito do
desenvolvimento de Portais da Transparência e de sistemas de informação
ao cidadão (e-SICs) em nível subnacional.
Dezembro/2014
Aperfeiçoamento e valorização do
Cadastro Empresa Pró-ética
Aperfeiçoar o sistema do Cadastro
Empresa Pró-ética, de forma a aumentar o número de empresas que constam
do cadastro e que implementam programas efetivos e impactantes de
compliance. Para tanto, a política de divulgação do cadastro será
melhorada, bem como a estratégia para dar visibilidade às empresas que
constam do cadastro. Além disso, o regulamento do cadastro e as
ferramentas de verificação das medidas de integridade serão aprimoradas
e novas parcerias, com outros órgãos e entidades do setor público, do
setor privado e da sociedade civil, serão formatadas, de modo a
fortalecer o alcance da iniciativa.
Março/2015
Ampliar a base de dados do Cadastro
Unificado de impedimentos para licitar e contratar com a Administração
Pública (CEIS)
Promover, por meio de parcerias, a
ampliação do CEIS - banco de informações mantido pela
Controladoria-Geral da União, que tem como objetivo consolidar a relação
das empresas e pessoas físicas que sofreram sanções das quais decorre,
como efeito, a restrição ao direito de participar de licitações ou de
celebrar contratos com a Administração Pública.
Dezembro/2014
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
Construção de um modelo de indicadores de transparência do desempenho
institucional dos municípios brasileiros
O compromisso envolve a construção de
uma proposta de indicadores de transparência do desempenho institucional
dos municípios brasileiros. O objetivo é oferecer informações aos
gestores públicos e aos cidadãos que possam servir de base comparativa
sobre os avanços e desafios básicos da gestão municipal.
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
Dezembro/2014
Ministério das Comunicações
Projeto Cidades Digitais
O objetivo do compromisso é implantar
infraestrutura de conexão à internet em municípios, interligando órgãos
públicos. A proposta ainda buscará fomentar o uso de ferramentas de
governo eletrônico na gestão pública municipal, além de viabilizar a
formação de uma rede digital aberta voltada para a troca de experiências
e de conteúdos.
Ministério das Comunicações
Dezembro/2014
Ministério da Defesa
Formulação e implementação da Política de Gestão da Informação do
Ministério da Defesa
Aprovação da Política de Gestão da
Informação do Ministério da Defesa, que versará sobre os procedimentos
relativos à disponibilização, à classificação, ao tratamento e à gestão
da informação, no âmbito do Ministério da Defesa.
Ministério da Defesa
Julho/2014
Ministério da Defesa
Base de Dados de Documentos Administrativos produzidos pela Marinha do
Brasil
Criação de uma base de dados que
contenha a descrição de todos os documentos administrativos produzidos
pelas Organizações Militares da Marinha do Brasil (MB) e transferidos /
recolhidos para o Arquivo da Marinha, a partir do ano de 2014. Será
permitida a realização de consultas online pelos cidadãos.
Ministério da Defesa
Julho/2014
Ministério do Desenvolvimento Agrário
Ferramentas para transparência e melhoria da Governança Fundiária
Implantar o Sistema de Gestão Fundiária
(SIGEF), que terá a capacidade de integrar informações relacionadas à
identificação, certificação e destinação de terras públicas, bem como
dados como a ocupação do território nacional, assim como as diferentes
instâncias ou entes governamentais responsáveis pela gestão do
território, de tal forma a contribuir para o desenvolvimento efetivo de
uma política de governança fundiária. Ao mesmo tempo busca garantir o
acesso público às informações fundiárias e tornar mais eficiente o
dispêndio governamental com a execução de georreferenciamento em terras
públicas.
Ministério do Desenvolvimento Agrário
Dezembro/2013
Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome
Monitoramento do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
(PLANSAN)
Compromisso objetiva elaborar e
implementar metodologia de monitoramento do Plano Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional (PLANSAN), de forma a dar maior transparência às
atividades de governo e prestar contas à sociedade com relação aos
recursos financeiros destinados a ações de segurança alimentar e
nutricional.
Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome
Junho/2014
Incentivo à adesão de estados e
municípios aos quatro princípios da OGP
O objetivo do compromisso é fazer com
que os programas, sob a responsabilidade do MDS, que são executados por
recursos transferidos na modalidade fundo a fundo, incluam mecanismos de
incentivo à adesão aos princípios da OGP pelos entes da Federação. Tal
estratégia será adotada mediante a incorporação dos princípios em
questão na pactuação de prioridades e metas previstas na nova Norma
Operacional Básica do SUAS (Sistema Único de Assistência Social).
Buscar-se-á, ainda, identificar, reconhecer e divulgar práticas exitosas
ou inovadoras, no âmbito do SUAS, relativas à adoção desses princípios
da OGP, bem como desenvolver estudos sobre formas de incorporação dos
mesmos em critérios de expansão e partilha de recursos concernentes a
outras iniciativas desenvolvidas pelo órgão, considerando-se que o
incentivo à disseminação dos princípios da Parceria para o Governo
Aberto sejam de considerável relevância para a melhoria da gestão dos
programas e para o incremento da integridade pública.
Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome
Dezembro/2014
Ministério da Educação
Prestação de Contas Online de Recursos para Educação no âmbito do Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação
Desenvolver forma de recepcionar, por
meio do Sistema de Gestão de Prestação de Contas (Contas Online), a
prestação de contas dos recursos transferidos pelo Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação, destinados à implementação de políticas
públicas por meio de programas e projetos educacionais. A interface a
ser adotada possibilitará o cruzamento de dados entre sistemas,
automatizará as analises de contas, parametrizará normas e
procedimentos, racionalizando e integrando as etapas de prestação de
contas. Além disso, disponibilizará relatórios e gráficos referentes à
execução dos recursos para a sociedade.
Ministério da Educação
Dezembro/2014
Geração de conhecimento e capacitação de
parceiros gestores e operadores de recursos públicos educacionais e de
conselheiros de controle social
Intensificação das ações de política de
capacitação da extensão corporativa do Fundo Nacional de Desenvolvimento
da Educação (FNDE). Tal política busca promover uma melhoria continuada
de desempenho dos processos de gestão e de execução dos recursos
públicos educacionais, assim como o fortalecimento de seu controle
social e, por conseguinte, a elevação da eficiência, efetividade da
política educacional e de sua transparência. Será implementado o
Instituto Formar para a Escola, unidade responsável pelo desenvolvimento
e fortalecimento das ações educacionais do FNDE, notadamente as de cunho
corporativo e relacionadas às áreas de gestão e financiamento de
políticas educacionais.
Ministério da Educação
Março/2015
Programa Nacional de Fortalecimento dos
Conselhos Escolares
Realização de cursos de capacitação,
presenciais e à distância, com o intuito de formar profissionais de
educação que possam atuar nas secretarias estaduais e municipais de
educação. Esses profissionais devem ser disseminadores das ações do
Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, em seus
respectivos sistemas de ensino, bem como, por meio de uma rede de
tutoria, capacitar conselheiros escolares em efetivo exercício.
As ações do programa terão como objetivo o apoio aos sistemas de ensino
no processo de implantação e fortalecimento dos conselhos escolares, de
forma a promover o incremento da participação das comunidades escolar e
local na gestão administrativa, financeira e pedagógica das escolas e o
desenvolvimento da cultura do monitoramento e da avaliação, no âmbito
das escolas, para garantia da qualidade da educação.
Ministério da Educação
Janeiro/2014
Dados Educacionais Abertos
Adequação dos dados educacionais já
disponibilizados pelo MEC ao formato de dados abertos, de modo aderente
aos princípios de dados abertos e à Infraestrutura Nacional de Dados
Abertos, INDA, possibilitando a ampliação do acesso pelo cidadão,
inclusive com disponibilização de consultas com filtros e com o acesso a
formatos que permitam tratamento amigável.
Ministério da Educação
Março/2015
Ministério da Fazenda
Formação de educadores, agentes políticos, gestores públicos,
conselheiros de política social e lideranças comunitárias
Desenvolver diversos produtos
pedagógicos em Educação Fiscal, a serem ofertados para estudantes,
servidores das três esferas de governo, gestores, conselheiros,
lideranças comunitárias, entre outros. Além disso, a Escola Fazendária
buscará ampliar a oferta de cursos sobre disseminação da educação
fiscal, bem como estruturará um plano de formação permanente sobre o
tema, de tal forma a construir uma matriz curricular e um alinhamento
pedagógico de largo alcance. Também contribuirá com as instituições de
controle interno e externo e com as redes de “Observatórios Sociais do
Orçamento” e de “Cidades Justas e Sustentáveis” para a criação de um
roteiro padrão destinado à construção de portais da transparência
públicos amigáveis para o cidadão comum. Com isso, espera-se que a
organização possa contribuir no sentido de fomentar a consciência
crítica dos cidadãos e dos gestores acerca da relevância do controle
social e da gestão democrática dos recursos públicos, de aprimorar a
qualidade dos processos de formulação, execução e avaliação das
políticas públicas e de melhorar a capacidade estatal de combater o
desperdício ativo e passivo do erário.
Ministério da Fazenda
Dezembro/2014
Ministério da Integração Nacional
Construção de painel unificado de informações sobre os dados de execução
do Programa Água para Todos, com acesso público e interativo via web
Organizar e divulgar, mediante um
painel unificado de informações, os dados de execução das ações do
Programa Água para Todos, para os próprios executores, e para o público
em geral. Essa ferramenta permitirá, especialmente, o acompanhamento
periódico das ações, a geração de relatórios para tomada de decisões, o
fornecimento de informações para a assessoria de comunicação do MI e a
garantia de transparência e prestação de contas atualizadas aos gestores
públicos, às autoridades e à sociedade.
Ministério da Integração Nacional
Junho/2013
Ministério da Justiça
Aprimoramento da transparência dos dados do Sistema Nacional de
Informações de Defesa do Consumidor (Sindec)
Aprimorar a transparência sobre os
registros das demandas do Sindec, mediante a publicação periódica de
seus dados em formato aberto no Portal Dados.gov.br, observando os
princípios inerentes à política de Dados Abertos Governamentais. O
conteúdo divulgado poderá ser utilizado para a avaliação do impacto
regulatório sob a perspectiva do consumidor, para o monitoramento da
efetividade das medidas implementadas por todos os entes do sistema,
além de outros órgãos públicos e o mercado, bem como para a avaliação da
qualidade das relações de consumo – viabilizado mediante a elaboração de
proposta de indicador pelo órgão.
Ministério da Justiça
Dezembro/2014
Implementar a Política de Gestão de
Documentos no Governo Federal
Fortalecer os serviços arquivísticos
governamentais, por meio da capacitação dos servidores que atuam na área
de gestão de documentos, nos órgãos e entidades da Administração Pública
Federal integrantes do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo
(SIGA). Também haverá uma ampliação no número de reuniões técnicas entre
o órgão central, os setoriais e os seccionais do SIGA.
Ministério da Justiça
Dezembro/2013
Dados abertos no âmbito do Ministério da
Justiça
Isso abrirá a possibilidade de
manipulação e conexão de informações, o que ampliaria as suas
possibilidades de uso pelos cidadãos. A partir do momento em que é
assegurada a publicação dos dados governamentais em formato aberto,
existe uma abertura para a construção e para o monitoramento de
indicadores de transparência em políticas públicas. Além disso, há o
fomento ao desenvolvimento de soluções e aplicativos para o
gerenciamento e análise de dados abertos por organizações da sociedade
civil, instituições de pesquisa e empresas de iniciativa privada
especialistas em tecnologia da informação.
Ministério da Justiça
Dezembro/2013
Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão
Abertura dos dados da execução do orçamento da União e das compras
governamentais
Realizar a abertura dos dados da Lei
Orçamentária Anual (LOA), da execução orçamentária e das informações
sobre compras governamentais seguindo os princípios dos dados abertos.
Também serão abertos dados do Sistema Integrado de Administração de
Serviços Gerais (SIASG). O objetivo é disponibilizar plataformas para
que os cidadãos tenham acesso às informações atualizadas sobre a
execução orçamentária e a respeito de compras, licitações, atas de
registro de preços e outros dados do processo de compras do Governo
federal. A plataforma também visa a beneficiar os interessados em
desenvolver novas visões, aplicativos, e serviços a partir dos dados do
orçamento e das compras públicas. A ação facilitará a integração dos
dados orçamentários e das compras governamentais em sistemas de
informação estruturantes e setoriais, ampliando a possibilidade de
implementar mecanismos que garantam a integridade dos dados dos
referidos sistemas e permitindo a construção de análises e relatórios
gerenciais. Os dados desses sistemas, por sua vez, quando divulgados
como dados abertos, permitirão análises mais profundas, proporcionando
um controle social mais efetivo.
Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão
Abril 2014
Disseminação da cultura de abertura de
dados públicos junto a governos locais
Sensibilizar gestores estaduais e
municipais, além de representantes do legislativo, do judiciário e do
Ministério Público para que eles atentem para a importância da
sedimentação de uma cultura de dados abertos. Além disso, os gestores
federais deverão compartilhar boas práticas, disseminar padrões e trocar
experiências com outras esferas e poderes de governo no Brasil.
Pretende-se, a partir do desenvolvimento desses processos colaborativos,
que haja a inserção de conteúdos de outras esferas governamentais no
Portal dados.gov.br
Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão
Novembro/2014
Tecnologias de suporte e modelos de
licenciamento para a publicação de dados abertos
Pesquisar, desenvolver e disponibilizar
tecnologias para facilitar a extração, transformação e publicação de
dados pelas organizações públicas seguindo os princípios de dados
abertos, bem como os modelos de licenças existentes sob o ordenamento
jurídico brasileiro, de tal forma a avaliar a necessidade de adotar um
modelo de licenciamento próprio. Os documentos de compilação das
soluções tecnológicas e das conclusões sobre o licenciamento serão
desenvolvidos com a participação da sociedade, da Academia, de
comunidades de desenvolvedores e do terceiro setor, e serão publicados
no Portal Brasileiro de Dados Abertos.
Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão
Agosto/2014
Proposta de disponibilização de
informações dos sistemas governamentais em formatos de dados abertos
Estimular o aumento da quantidade de
informação em dados abertos ofertada pelos órgãos públicos, por meio da
implementação de Planos de Dados Abertos (PDA), com acompanhamento e
priorização do Comitê Gestor da Infraestrutura Nacional de Dados Abertos
(INDA), como descrito no Plano de Ação da INDA.
Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão
Dezembro/2014
Ministério da Previdência Social
Gestão da Informação Corporativa na Previdência Social (e-Governança)
Implementar a política de Gestão da
Informação na Previdência Social (e-Governança), no âmbito do Ministério
da Previdência Social e suas entidades vinculadas. Isso deve ocorrer por
meio das seguintes iniciativas:
(i) Implementar a política de gestão da informação e documentação;
(ii) Promover iniciativas de preservação da memória institucional;
(iii) Promover a adequação da infraestrutura tecnológica;
(iv) Desenvolver Serviços de Gestão da Informação e Documentação
(Sistema); e
(v) Disseminar a cultura da Informação Corporativa.
Ministério da Previdência Social
Dezembro/2014
Ministério da Saúde
Inclusão digital dos conselhos de saúde
Implementar o Programa de Inclusão
Digital (PID) em todos os Conselhos Estaduais, Distrital e Municipais de
Saúde, de maneira a contribuir com o aperfeiçoamento do exercício do
controle social do Sistema Único de Saúde (SUS).
Ministério da Saúde
Dezembro/2014
Aprimoramento da Transparência Ativa e
da Ouvidoria do SUS
O compromisso visa estabelecer a
mediação entre o poder público e os cidadãos (conforme prevê a Lei
8.080/1990, regulamentada pelo Decreto 7.508/2011), e o acesso à
informação, conforme estabelecido pela Lei 12.527/2011. Pretende-se,
para tanto, aprimorar o portal do Ministério da Saúde trabalhando sobre
as informações mais frequentes e demandadas ao Serviço de Informações ao
Cidadão (SIC) e ampliar o Sistema Nacional de Ouvidorias conforme o
Contrato Organizativo de Ação Pública, de tal forma a permitir o aumento
da capacidade dos cidadãos de contribuir para a melhoria das políticas
públicas de saúde.
Ministério da Saúde
Dezembro/2014
Fortalecimento do Sistema Nacional de
Auditoria do SUS
O compromisso objetiva revisar os
principais normativos que ordenam o Sistema Nacional de Auditoria do
SUS. Além disso, a proposta prevê o encaminhamento do Plano Anual de
Atividades de Auditoria para a Controladoria-Geral da União, para que
seja acompanhado e visa a garantir o dispêndio dos recursos da saúde
pública conforme os objetivos propostos, assegurando qualidade no
atendimento prestado aos usuários do SUS.
Ministério da Saúde
Dezembro/2013
Carta SUS
A Carta SUS constitui-se de uma
pesquisa de avaliação (cartão-resposta) em que são feitas breves
perguntas sobre o atendimento que o cidadão realizou pelo Sistema Único
de Saúde. Através dessa pesquisa pode-se identificar a qualidade dos
profissionais e prestadores dos serviços públicos de saúde sob a ética
do cidadão que utiliza esses serviços. A carta também possui dados do
atendimento que o cidadão realizou, incluindo o valor que o Ministério
da Saúde pagou por esse atendimento.
Ministério da Saúde
Março/2015
Ministério do Trabalho e Emprego
Melhorar a transparência pública da Secretaria de Relações do Trabalho
do Ministério do Trabalho e Emprego
O compromisso buscará aumentar a
transparência pública da Secretaria de Relações do Trabalho do
Ministério do Trabalho e Emprego, publicando, na página do MTE na
internet, as Notas Técnicas e as Notas Informativas exaradas pela
Secretaria de Relações do Trabalho, bem como a relação dos processos
relativos ao registro sindical em andamento com a respectiva ordem
prevista para a análise no âmbito desse órgão. Assim, busca ofertar à
sociedade informações claras e transparentes, visando demonstrar a
lisura do procedimento de registro sindical e da análise dos processos,
bem como de outras informações disponibilizadas por este órgão.
Ministério do Trabalho e Emprego
Julho/2014
Secretaria de Direitos Humanos
Indicadores municipais de cidadania, participação e direitos humanos –
ferramenta estratégica para a avaliação da gestão municipal
participativa
O compromisso envolve o levantamento de
informações e o desenvolvimento de indicadores municipais para avaliar e
promover a adoção de uma perspectiva participativa e de direitos na
gestão pública municipal. A ideia é que sejam levantadas informações
sobre o grau de abertura das administrações municipais à participação e
ao controle social; seja ampliado o acesso à informação sobre a gestão
municipal; e aumentado o conhecimento de representantes da sociedade
civil sobre indicadores municipais e de gestores municipais sobre a
adoção de uma perspectiva de direitos em políticas sociais.
Secretária de Direitos Humanos
Julho/2015
Secretaria-Geral da Presidência da
República
Implementação do Sistema de Monitoramento das Demandas dos Movimentos
Sociais
Implantar sistema a partir do conjunto
de informações disponíveis na instância interministerial denominada
"Mesa de Monitoramento" que constitua uma estratégia de acompanhamento,
monitoramento e avaliação da ação governamental em resposta às demandas
dos movimentos sociais encaminhadas ao Governo Federal por meio da
Secretaria-Geral da Presidência da República, de tal maneira a
viabilizar o necessário aperfeiçoamento dos processos de trabalho, a
troca de informações e a articulação intragovernamental para a efetiva
resolução de pautas e demandas apresentadas pela Sociedade Civil.
Secretaria-Geral da Presidência da
República
Julho/2014
Publicação de recomendações sobre
realização de audiências públicas como referência para o Governo
Publicar recomendações sobre a
realização de audiências públicas a serem utilizadas como referência
para o Governo, de forma a melhorar o entendimento geral a respeito da
utilização desse instrumento, bem como a sua própria qualidade.
Secretaria-Geral da Presidência da
República
Fevereiro/2014
Auditorias Participativas nas Obras das
Cidades-sede da Copa do Mundo FIFA 2014
Realização de auditorias participativas
em todas as cidades-sede da Copa com foco nas obras de portos e
aeroportos, de maneira a atender aos requisitos de respeito aos direitos
humanos e negociações e acordos com os movimentos sociais e
trabalhistas. O trabalho, realizado em conjunto com a sociedade civil,
consiste em identificar, aplicando técnicas de auditoria, ponto críticos
em projetos, licenças ambientais, desapropriações e em outros aspectos
técnicos e sociais que possam representar entraves aos empreendimentos e
riscos às populações atingidas pelos mesmos.
Secretaria-Geral da Presidência da
República
Outubro/2014
Implantação de metodologia de
Participação Social no monitoramento do PPA e na elaboração do orçamento
público federal
Promover, em parceria com o Ministério
do Planejamento, Orçamento e Gestão, a participação, a qualificação, a
formação e o diálogo com a Sociedade Civil para o monitoramento do ciclo
de planejamento público.
O compromisso será o de aplicar a metodologia de monitoramento de
programas transversais pela sociedade civil e de promover o debate para
o recebimento de propostas e sugestões para o aperfeiçoamento do
referido ciclo.
Visa-se, então, ampliar a conexão entre a participação social e as
expressões das escolhas estratégicas de governo, de forma a tornar o
planejamento das políticas públicas um processo mais aberto,
transparente e responsivo. Será dado início ao monitoramento
participativo do Plano Plurianual (PPA), as avaliações da sociedade
serão incluídas no Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do
Governo Federal (SIOP), e ocorrerá o aperfeiçoamento da consulta virtual
para recebimento de propostas da sociedade civil para a formulação da
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Secretaria-Geral da Presidência da
República
Fevereiro/2014
Aperfeiçoamento dos Instrumentos de
Participação Social nas Políticas Públicas
Objetiva a aperfeiçoar os instrumentos
de Participação Social nas políticas públicas, por meio da criação de
referências e recomendações gerais e da promoção de uma maior
articulação entre os instrumentos existentes. Espera-se que as ações
previstas potencializem a efetividade dos fóruns de participação e das
políticas públicas.
Secretaria-Geral da Presidência da
República
Dezembro/2014
Portal Brasileiro de Participação Social
O Portal faz parte da construção da
Política Nacional de Participação Social. O portal vai agregar
informações sobre oportunidades de participação social no Governo
Federal e estimular a formação de comunidades em torno de temas ligados
à participação.
Secretaria-Geral da Presidência da
República
Dezembro/2014
Elaboração de processos para a consulta
prévia da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho
Foi firmado um compromisso conjunto
entre a Secretaria-Geral da Presidência da República (SG) e o Ministério
das Relações Exteriores (MRE) - com o apoio do Ministério da Justiça -
cujo objetivo é estudar e avaliar a Convenção nº 169 da Organização
Internacional do Trabalho (OIT) sobre povos indígenas e tribais, no que
tange aos procedimentos de consulta prévia a esses povos quando forem
previstas medidas legislativas ou administrativas que os afetem
diretamente, garantindo a efetiva participação dos povos indígenas e
tribais na tomada de decisões.
Secretaria-Geral da Presidência da
República, com o apoio de
Ministério das Relações Exteriores e
Ministério da Justiça.
Janeiro/2014
Reformulação dos atuais programas de
proteção
Esse compromisso visa ao
desenvolvimento de um novo modelo de execução dos programas de proteção,
de modo a uniformizar procedimentos e a otimizar recursos, ferramentas e
a estrutura utilizada para sua operacionalização. Para que sejam esses
objetivos, haverá um aprimoramento no processo de transferência de
recursos no âmbito dos programas de proteção. Além disso, serão criados
mecanismos de coordenação intragovernamental, a fim de aperfeiçoar a
articulação de diversos órgãos em ações relativas a esses programas. A
ideia é que exista ainda uma avaliação do risco a que estão submetidos
aqueles que estão inseridos no âmbito dos programas de proteção.
Secretaria de Direitos Humanos e
Ministério da Justiça
Dez/2014
Secretaria da Igualdade Racial
SINAPIR – Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial
O objetivo é institucionalizar
definitivamente a política de igualdade racial e de enfrentamento ao
racismo em todo país. Com isso, será possível conferir maior efetividade
a essa política, o que poderá ocasionar uma melhoria dos serviços
públicos prestados direcionados à população negra.
Secretaria de Promoção de Políticas de
Promoção da Igualdade Racial
Dezembro/2014
Secretaria de Políticas para as Mulheres
Sistema de informações sobre a Lei Maria da Penha
Criação de um sistema para coleta e
armazenamento de informações padronizadas sobre a execução de políticas
públicas relacionadas à execução da Lei Maria da Penha.
Secretaria de Políticas para as Mulheres
Dezembro/2014
2ª Conferência Anual da Parceria para Governo Aberto -
Open Government Partnership - OGP
31/10/2013 a 01/11/2013 - Londres - http://www.opengovpartnership.org/
Mais de 1.000 delegados de mais de 60 países vão reunir-se em
Londres a partir de 31 outubro - 1 novembro de 2013 para a Parceria para Governo
Aberto (OGP) Encontro Anual.
25/10/2013 Segunda Conferência Anual da Parceria para Governo Aberto
acontece em Londres
Nos dias 31 de outubro e 1º de novembro acontece, em Londres, a 2ª Conferência
Anual da Parceria para Governo Aberto. A expectativa é que o evento, que marca o
segundo ano de existência da OGP, reúna mais de mil representantes do governo,
da sociedade civil e do setor empresarial de 60 países.
Representando o Brasil, participam da Conferência o ministro Jorge Hage
Sobrinho; a assessora para Assuntos Internacionais da CGU, Roberta Solis
Ribeiro; a diretora de Transparência e Controle Social, Cláudia Taya; o
coordenador-geral de Governo Aberto e Transparência, Otávio Moreira de Castro
Neves, e o Chefe de Gabinete da Ouvidoria-Geral da União, Ricardo Garcia França.
Durante o evento, a OGP dará as boas-vindas aos novos integrantes da parceria,
anunciará o lançamento de quatro parcerias multilaterais, da Competição Prêmio
Governo Aberto. Também será anunciada a criação de cinco grupos de trabalho
temáticos.
Antes do início da Conferência Anual, também ocorrerão outros eventos em
Londres. No dia 29 de outubro haverá uma reunião do Comitê Diretor da OGP. No
dia 30, ocorrerá o Dia da Sociedade Civil da OGP, além de reuniões dos cinco
novos grupos de trabalho da OGP. O Brasil faz parte dos grupos sobre Acesso à
Informação e Transparência Fiscal.
Mais informações sobre os eventos podem ser encontradas no site da
OGP
Internacional.
Relatos da SC do encontro OGP - Londres
[ogp-br] desde Londres, o dia de ontem Gisele S. Craveiro 31 de out 13 para ogp-br
Olás,
Gostaria de fazer um brevissimo relato do dia de ontem aqui em Londres.
No dia da sociedade civil, tivemos uma breve abertura e depois nos dividimos em salas por região. Tivemos a oportunidade de trocar as
experiencias na America Latina e depois ouvir dos dois latinos no comite gestor a sumarização.
Houve tambem um encontro informal dos brasileiros prsentes: Iara, Vagner, Carol, Pedro, Elda, Fernando Perini e Bernadete (os dois ultimos em breves momentos).
Também já encontrei outros brasileiros aqui, que não estao acompanhando tanto a lista. Uma moça (que estou sem o nome agora) que eh do Mov. Fora do Eixo e tambem do Gov. do RS.
Foi um dia interessante, mas ainda com uma discussão superficial em alguns pontos.
O dia de hoje esta sendo bastante intenso e espero em breve escrever o relato sobre ele.
Por favor, que estiver em LOndres, compartilhe a suas impressoes com os demais.
ABs, Gisele
Iara Pietricovsky 31 de out 13 para ogp-br
Bom, complementando o que Gisele começou. Essa semana tem sido intensa. No meu
caso começou com reuniões com a sociedade civil que é membro do comitê diretivo
do OGP, depois uma reunião do próprio comitê, que não teve nenhum caráter
deliberativo, mas apenas informativo sobre os o evento oficial programada para
Londres. Na reunião da sociedade civil, houve entre outros debates, um sobre
qual deve ser nosso papel neste comitê diretivo. O que é claro é que estas
organizações não são representantes de nenhuma coalizão, mas são mais pontos
focais regionais e que tem uma missão bem específica de ajudar na construção dos
marcos internacionais e interagir no plano regional e nacional esclarecendo
estes processos, para além da liderança que deve ser puxada pelos próprios
governos.
O dia 30, foi dedicado a um encontro das ONGs que acompanham este processo, que
obviamente desde o Brasil, cresceu bastante, ao lado, da entrada de novos países
na iniciativa. Agora são 61 países membros.O dia, como bem disse Gisele, foi
intenso de muita conversa regional e temática mas com muito pouco tempo para dar
um passa mais a frente dos discursos que estamos acostumados. Houve
reconhecimento quase geral de falta ou dificuldade de participação nos processos
nacionais de todos os países, falta de comunicação, falta de liderança dos
governos na abertura de espaços para diálogo maduro e inovador na relação com
sociedade civil, e também no lado da sociedade civil muita necessidade de
qualificação e financiamento para sua ação. No geral o espírito do encontro foi
bem positivo. Mas, ao mesmo tempo, grande parte do debate esta centrado ainda em
dados abertos e experiências inovadores e tem pouca vinculação com os contextos
culturais e políticos que estes processos estão inseridos.
Aqui serão apresentados os relatórios independentes dos 8 primeiros países e,
mais 39, estarão a caminho. Sobre estes relatórios independentes houve uma
discussão dentro do comitê diretivo puxado pelo governo da Indonésia, que ficou
insatisfeito com o relatório de seu país. reclamou dos tempos que foram dados
para o governo responder aos pesquisadores, reclamou da metodologia e da falta
de clareza anterior sobre a mesmo entre outros. O governo brasileiro também
mostrou cera insatisfação com os resultados do IRM. Sobre este aspecto existe
também uma sensação do lado da sociedade civil que o IRM não deu elementos
suficientes para um debate mais consistente sobre os desafios do OGP no Brasil.
Ainda em relação ao IRM, no encontro entre os brasileiros, no dia da SCO, uma
das pesquisadoras do Relatório Independente brasileiro conversou conosco e se
mostrou aberta ao debate e ponderou que o Relatório fez um corte analítico com
base numa metodologia previamente apresentada pelos pesquisadores responsáveis
da Unidade de Apoio do OGP. Acho que seria muito importante que nós pudéssemos
fazer uma crítica consistente sobre o IRM do Brasil. Quem sabe um relatório
alternativo que possa espessar nossas posições de forma mais qualificada.Desta
reunião entre os brasileiros saiu uma proposta de fazermos encontros e tentar
uma reunião mais para frente mais ampla, que poderia ser puxada pelo Vagner, em
São Paulo. Buscar novas estratégia de diálogo e acompanhamento mais ativo e
deliberativo.
Gisele e eu tivemos oportunidade de estar num coquetel de abertura do OGO Summit
e falarmos diretamente com o Ministro Hage da CGU e abrirmos uma porta para
realização de uma reunião com ele. Existe uma necessidade de falarmos com ele,
diretamente, sobre nossas frustrações, expectativas e ver como poderíamos mudar
o curso deste processo. esse é um ponto para decisão coletiva também. Voltei a
conversar com Otavio da CGU que também se mostrou sensível para a realização de
uma reunião com eles e com o Ministro.
O dia de hoje foi a abertura oficial com o Primeiro Ministro Cameron e na minha
visão foi um discurso colonialista, que dividiu o mundo em bons e maus, com uma
visão do que seja governo aberto dentro de uma sociedade baseada em mercados
livres e numa visão bem liberal do mundo.Confesso que não me identifiquei com
quase nada do que ele falou. Houve uma fala do Warren Krafchik, do IBP, pela
sociedade civil, que falou do OGP como uma oportunidade, mas ao mesmo tempo,
pontuou com muita clareza os desafios, a falta de abertura dos governos, e os
riscos para SCO e que em certos países SCO tem sido criminalizada, perseguida e
pessoas mortas. Achei que ele expressou com muita força as posições gerais que
saíram do dia da SCO.
De resto foram painéis de debate, sobre transparência fiscal, sobre a relação da
sociedade civil e os novos co-coordenadores do comit6e diretivo que serão o
México e a Indonésia. Isso é relevente porque pela primeira vez, nem USA, nem UK
estarão na coordenação e sim dois grandes países em desenvolvimento. Vamos ver
como será a condução. Também do lado da sociedade civil, os novos
co-coordenadores serão Suneeta kaimal do Revenue Watch e Rakesh Rajani da
Tanzânia.
Amanhã será o último dia e vamos ver como será o fechamento deste debate. Porém,
fica claro que o nível de ambição deste processo tem que crescer muito mais e os
governos precisam responder de fato aos compromissos assumidos, e entre eles, um
dos mais importantes que é integrar a sociedade civil nos processos de
construção de seus Planos de Ação e ao mesmo tempo construir espaços de
confiança, respeitando a autonomia e diversidade da SCO. Estamos diante de um
enorme desafio.
abs Iara Pietricovsky
andre luiz <andre61@gmail.com> 1 de nov (1 dia atrás)
para Parceria, iarap, Cco:ftcsbr, Cco:ftcs-sao-paulo, Cco:ifsp_interior,
Cco:Transparência, Cco:GPOPAI olá,
agradeço pelas informações postadas, não considerem como uma critica,
mas sim, uma sugestão de indicação de caminhos para aproveitar a oportunidade de
criar uma rede mundial da SC:
sugiro que aproveitem o tempo para fazerem contatos internacionais com países
dos outros 4 continentes.
Tentem criar uma aliança mundial da sociedade civil para juntos terem força para
pressionarem os governos mundiais. Busquem apoio e criem um fórum mundial da
sociedade civil via uma lista (pode ser grupo do google)
contato com o Ministro Hage e outros da américa latina/sul dá para fazer por
aqui em outros dias, no Brasil...
João Batista Cavalcanti Cavalcante <joaobatistalimo@gmail.com> 08:12 (23 horas atrás)
para ogp-br André, Concordo plenamente com as suas sugestões sobre a necessidade de se criar um
fórum mundial da sociedade civil. Participei do encontro da OGP realizado em março deste ano na ESAF. Bom final de semana, Att, João Batista Limoeiro - PE
Neide De Sordi <nsordi@gmail.com> 08:15 (23 horas atrás)
para ogp-br Pessoal, Obrigada também pelos relatos. Aproveitem todas as oportunidades. Sugiro que
façam um evento ( presencial ou virtual) para nos informar sobre o processo mais
para o futuro. Concordo com o André sobre a elaboração de uma carta de Londres da Sociedade
Civil e da importância de criar um Fórum para integrar, pelo menos a SCO da AL. Abraços, Neide De Sordi SBGC
João Batista Cavalcanti Cavalcante <joaobatistalimo@gmail.com> 08:57 (22 horas atrás)
para ogp-br Neide, É importante que possamos ter um encontro em breve com os participantes da
sociedade civil que estiveram no encontro da OGP na ESAF em março deste ano,
para que possamos ter acesso as informações do encontro de Londres. A elaboração da Carta de Londres da Sociedade Civil é um instrumento importante
para o fortalecimento da cidadania. Bom final de semana, Att, João Batista SINTEPE-REGIONAL LIMOEIRO Limoeiro
Iara Pietricovsky 06:24 (1 hora atrás) para ogp-br
Compas,
O último dia de conferência do OGP foi marcado por importantes momentos de
debate. O primeiro foi o evento de análise dos primeiros Planos de Ação do
Brasil e México, onde estavam sentados na mesa representação da SCO, governos e
pesquisadores independentes que produziram o primeiro IRM do Brasil e do México.
As intervenções foram sucintas porém com indicativos claros do que deve ser
incrementado para frente. No caso do Brasil, Gisele Cravero fez uma excelente
intervenção e análise sobre nosso processo, ressaltando fortemente as lacunas de
participação e governança de nosso processo,inclusive, em comparação ao caso
mexicano que estava sendo apresentada ao mesmo tempo.
Eu, particularmente, participei de uma mesa sobre questão tributário e os
vínculos com a proposta de governo aberto, onde defendi a idéia, que apesar de
algumas aberturas e melhoras nas condições de cidadania no Brasil, ainda temos
contradições abissais, não só nas políticas públicas como no enfrentamento da
regressividade de nosso sistema tributário. Além disso, apesar de termos
abertura como o Portal da Transparência e do Orçamento Federal por meio do Siga
Brasil e outros, ainda não temos uma lacuna enorme em relação a transparência
fiscal, em especial quando olhamos para nosso sistema tributário, quando olhamos
a evasão de dinheiro por meio dos Paraísos Fiscais, a falta de controle das
remessas de lucro das empresas para suas origens, isenções fiscais etc. Este
grosso do dinheiro público público e privado que impacta negativamente a vida da
população está, ainda, em total obscuridade.
Ao fim do dia tivemos um encerramento e uma cerimônia de passagem do bastão de
coordenação para os representantes do governo da Indonésia e do México e no caso
da sociedade civil para Rakesh Rajani, da Tanzânia e Suneeta Kaimal do EUA (
Revenue Watch). Eu termino este meu pequeno relato recordando a mensagem de uma
companheira da SCO mexicana, Haydé, da FUNDAR, onde disse que esperamos os
resultados concretos para 2015 destes acordos assumidos entre SCO e governo, e
que não seja mais um "faz de conta" global que nos vai gerar mais frustração.
Minha visão sobre o OGP é que ianda toca a superfície dos problemas relativos a
transparência e acesso a informação. Que vai além da tecnologia e que tem uma
profunda dimensão política, de disputa de poder e de uma nova maneira de
atuação, tanto da sociedade civil quanto dos governos e de suas máquinas
públicas. Um desafio que é estrutural e cultural e que tecnologias e dados
abertos são a ponto de um profundo iceberg. Vejo tudo com certo ceticismo. Mas,
vamos lá.
O que ouvi neste primeiro dia de OGP Patrícia Cornils 31 de out 13
para thackday
Estou em Londres acompanhando o Encontro da Parceria para o Governo Aberto.
Essas são algumas das coisas que achei interessantes hoje. (Aqui tem relatos da
Gisele Craveiro e da Iara Pietricovsky:
https://groups.google.com/forum/#!msg/ogp-br/c-ybSALhlCs/-a6eFmsvEBUJ). Deem dois descontos. Primeiro, meu inglês meiaboca faz com que eu perca partes
importantes das conversas. As partes escritas aí embaixo entendi direitinho, mas
posso ter perdido coisas mais interessantes ainda :) Segundo, acontece muita
coisa ao mesmo tempo, então... enfim, posso ter perdido coisas importantes. Mas
aqui vão algumas interessantes. Acho que devo pedir um terceiro desconto:
escrevo muito... demais. Mas está por itens, algum há de lhe interessar, caro
leitor. :p 1. Quem é o dono? O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, anunciou que o governo vai
criar e tornar público o que eles chamam de “register of beneficial ownership” –
um registro central de quem recebe benefícios por ser proprietário de uma
empresa, ou seja, de quem são os proprirtários reais de uma empresa.
De acordo com a OKFN, essa era uma das principais demandas da sociedade civil no
debate sobre o plano de ação britânico na OGP. “Hoje, a propriedade de fato de
uma empresa é uma informação secreta e empresas de fachada são frequentemente
usadas para encobrir a identidade de pessoas envolvidas em uma enorme variedade
de atividades ilegais – desde crime organizado até corrupção, evasão de impostos
ou financiamento de terroristas”. Links (em inglês, sorry folks!) Discurso do primeiro-ministro -
https://www.gov.uk/government/speeches/pm-speech-at-open-government-partnership-2013
Post da OKFN -
http://blog.okfn.org/2013/10/31/uk-takes-lead-on-ending-company-secrecy-at-open-government-partnership-summit/
2. Mapear Uma parte do discurso do Cameron que me incomodou: “A Grã Bretanha não foi a primeira potência industrial do mundo só por causa do
ferro e do carvão que havia sob nosso chão. Foi porque nós asseguramos os
direitos de propriedade, mercados relativamente abertos e flexíveis para
trabalho e capital e um sistema em que a inovação, o investimento e as empresas
puderam prosperar. E crucialmente tudo isso foi fundamentado por uma relativa
estabilidade política e o início de uma democracia parlamentar. Nós fechamos as
portas à economia criada pelo feudalismo feudal e construímos instituições
políticas capazes de compartilhar o poder”. Nada demais, além de ser uma interpretação liberal da história e do fato de que,
bem, eles se acham. Mas logo depois ele diz que “os países do G8 vão trabalhar
com nações em desenvolvimento para fortalecer suas políticas e instituições
fundiárias e isso vai significar que as pessoas vão ter direitos claros sobre as
terras em que vivem, cultivam e trabalham. A Grã Bretanha vai trabalhar
especificamente com o governo da Tanzânia na criação de um novo órgão público da
posse da terra [uma espécie de INCRA deles] para definir quem é dono de quê
naquele país.” Me lembrei do David Harvey, geógrafo inglês, marxista, falando sobre a
“acumulação do capital por espoliação”. Aqui:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10151506315632567&set=a.379131217566.158485.788092566&type=3&theater Resumo da ópera: “Para achar algo que cresça eternamente a uma taxa de 3% ao
ano, é preciso abarcar cada vez mais coisas com esses excedentes... achar onde
aplicá-los. Nos últimos trinta anos, diz ele, esta grana não foi para a
produção, mas para mercados financeiros, bolhas imobiliárias, bolha da
internet... gerando novas crises e ampliando o que ele chama de 'acumulação por
esbulho'. Exemplos: a apropriação de impostos, nos países desenvolvidos,
recursos públicos retirados do sistema de seguridade social e entregues aos
bancos. Ou o esbulho (a tradução é minha, ele fala 'dispossession') de recursos
naturais, no mundo em desenvolvimento -- terra, minério, água.”
Mapear a propriedade de terras é uma maneira de mapear novas fronteiras de
acumulação do capital. Eu disse que isso me incomodava ao Rufus Pollock, da
OKFN, e ele me olhou com um verdadeiro desprazer. “Mapear a propriedade ajuda a
garantir que as pessoas que vivem da terra ou moram em determinado local
permaneçam em seus lugares”, ele me respondeu. Enfim... essa conversa me colocou
para pensar no que pode ser uma nova “assimetria de informação” entre as pessoas
comuns e os capitalistas – eles vão saber rapidamente o que fazer com os mapas
de terras públicas e privadas. E nós? Eu ainda acho que transparência, abertura
da informação, é melhor que o segredo, porque no segredo quem se adianta e sabe
muito bem que informação acessar e como usá-la são os grileiros. Mas... um pouco
de história é bom para tentar entender porque as corporações esses países
“avançados” podem fazer, do acesso à informação, um novo campo para lucrar. Não,
não foram só o carvão e o ferro – nem toda a riqueza que a Inglaterra colonial
espoliou de outros países. Mas sem esses recursos naturais... nada de revolução
industrial. E, bem, que eu saiba aço ainda é feito de ferro e carvão, embora não
haja mais nenhum dos dois aqui na Inglaterra...
3. Entender Isso leva outra coisa de que eu gostei hoje. Foi da Anjali Bharadwaj, da
Campanha Nacional do Direito do Povo à Informação, na Índia. Tem a ver com a tal
assimetria de informação – que é um jeito besta que achei para nomear diferenças
na capacidade de acessar e entender informação. Era uma mesa que se perguntava,
afinal, se as pessoas comuns dão a mínima para as informações públicas. Ela
disse o óbvio, que sem informação as pessoas não acessam direitos básicos.
Mas... lá na Índia eles têm um trabalho bem bacana de tornar essa informação
inteligível – portanto, útil – para as pessoas comuns. Fazem pedidos de acesso à
informação, por exemplo, perguntando quais são as atribuições de determinado
órgão ou servidor público. Vamos supor que a atribuição de um deputado seja
fazer discurso. Aí, esclarecido para que o cara (ou o órgão) serve, perguntam:
mas você fez quantos e quais discursos? Criaram cartazes (report cards) dando informação sobre o que cada deputado teria
que fazer, baseados nessas atribuições legais. Levantar questões no plenário.
Gastar recursos para desenvolvimento local em determinados locais. Participar de
reuniões de comissões. E aí as pessoas cobram essas responsabilidades
específicas. “Informação pública é produzida, armazenada e divulgada de maneira
que as pessoas não entendem o que elas significam. Há necessidade de
simplificar, desmistificar e isso precisa ser feito até que o governo entenda
que precisa divulgar informações que as pessoas entendam.” Ela é tão bacana que, ao responder uma pergunta sobre a “exclusão digital” (se
não há banda larga não há acesso à informação e se não há recursos para
infraestrutura não há banda larga), insiste na importância da informação 1. em
linguagem de dia de semana e 2. em lugares onde as pessoas tenham acesso a ela.
Há uma infinidade de maneiras pelas quais se pode acessar informação. Acesso à
internet é muito importante, diz, mas “não é um obstáculo insuperável. A
informação chega às pessoas e isso tem mais a ver com a vontade política. Os
dados precisam estar nos lugares onde as pessoas interagem com os serviços
públicos e em um formato em que possam entender. Pode-se pintar informação na
parede das escolas. Não ter acesso à internet não é um impeditivo, faz diferença
na quantidade de informação.” Anjali - http://www.lsralumna.org/alumna_month.php?id=11
4. Ganhar uma grana Teve gente daqui da Inglaterra, neste painel sobre “os cidadãos afinal dão
alguma importância à informação”, dizendo que já há muito dado liberado e que as
pessoas não usam... acho que já ouvimos isso. Mas decidi anotar aqui porque o
que acontece, aqui na gringa britânica, é que as pessoas começam a discutir a
necessidade de empresas especializadas em participação, em dados, em coisas do
setor público para entender e fazer entender como os cidadãos podem usar toda
essa informação. Um mercado, em uma palavra. Mas aí o MPL vai precisar pagar
alguém para processar e divulgar e lidar com as informações da SPTrans?,
pergunto aos meus botões. “Não”, responde um amigo. “Pode fazer uma parceria,
por exemplo, com órgãos de imprensa que contratem isso”. Enfim. Pode parecer
estranho, mas quando os caras falam da riqueza criada pelos dados públicos
abertos, estão falando nisso: em um ambiente em que empresas descobrem como
ganhar uma grana com eles. Aqui já é assim.Tudo bem, significa que a gente um
dia vai poder viver disso. Tudo mal, significa que o rei mercado e seu amigo rei
dinheiro podem ser os intermediários entre a informação pública e seu
entendimento -- que coisa, logo quando a gente fica falando do fim da
intermediação.
5. Leis No painel sobre “afinal que cidadão quer saber de informação pública?”, uma
senhora da Estônia fez uma pergunta interessante. Sobre processos legislativos
ou de elaboração de políticas públicas. O Tiago Cardieri fala disso faz tempo,
mas ela colocou a pergunta de uma (duas) forma(s) resumida(s). “Como se dá
abertura ao processo de elaboração de políticas? Como combinar processos
complexos com dados abertos?” Acho que é isso que o pessoal do Monitor
Legislativo está fazendo. O que me leva ao outro painel que assisti, em que foi
anunciada a criação do Grupo de Trabalho de Abertura no Legislativo da OGP. Começou com o honorable Andrew Lansey, líder, Casa dos Comuns, Reino Unido.
Dizendo que ano ano passado eles publicaram 17 conjunto de dados sobre projetos
de lei (deve ser isso que quer dizer in draft). Que têm uma ferramenta para que
as pessoas comentem projetos online (a gente já fez isso no Marco Civil :p). E
que vão ter toda a legislação britânica atualizada online em 2015 (o que
significa que ainda não têm). Depois veio um senador do Chile, Hernán Larraín, explicando que, ao conhecer o
que é a OGP e ver a simplicidade das regras – cada país propões suas próprias
metas e um monitoramento independente de governos acompanha o cumprimento dessas
metas – se perguntou porque isso servia somente para governos (Executivos) e não
para o Poder Legislativo. “O parlamento representa, melhor que o Executivo, o
espectro político” de uma sociedade, ele disse. E contou que começou a articular
o que apresentaram hoje. Propuseram um grupo de trabalho sobre o Poder
Legislativo na OGP, composto por parlamentos e sociedade civil, para trabalhar
em paralelo aos governos. E começaram a convencer parlamentos de vários países a
participar. Na América Latina são 10 (o Paraguai deverá ser o 11º), incluindo o
Brasil. Tem informação sobtre tudo isso em www.openingparliament.org.
Desafios: . ter dados do legislativo atualizados, online e acessíveis; . como fazer com que um cidadão bem informado consiga encontrar as leis que
regulam algum assunto de seu interesse? . e, quando o cara achar essas leis, como garantir que elas sejam inteligíveis? . e usar a melhor data science para fazer as leis (acho que quer dizer usar as
melhores ferramentas para enfrentar os desafios aí de cima). Eles lançaram uma Declaração para a Abertura do Poder Legislativo
(http://publicmarkup.org/bill/opening-parliament-declaration/) no encontro
E-Parliament em 2012 e 135 organizações e 75 países aderiram. O Senado do México
é um desses apoiadores. Aliás, a Meta para 2015 do México é ter mais da metade
das casas legislativas daquele país apoiando a declaração. … e lá no endereço deles tem um blog contando o que fazem. Falaram de uma coisa legal: sete lições sobre a reforma da lei que regula a
velicidade de, hã, jet skys de neve. O assunto não é, há, quente, mas as lições
são interessantes porque a reforma foi feita por crowdsourcing:
http://thegovlab.org/seven-lessons-from-the-crowdsourced-law-reform-in-finland/
6. Poder Enquanto eu ouvia a Anjali Bharadwaj falar e ficava encantada com o acesso à
informação pública na Índia, li no Twitter um cara chamado Andreas Pavlou
(@andreaspavlou). “Shocking to hear from Aruna Roy how open data & RTI can be
lethal. Sad to hear so many people r killed asking for govt info in India!
#ogp13”. Putz. Perguntei a ela depois o que era isso e ela me disse que desde 2005 cerca de 30
pessoas foram mortas na Índia porque pediram acesso a informações que poderiam
ferir interesses. Não eram interesses necessariamente mundiais, podia ser o cara
que queria entender porque remédios comprados pelo governo não estavam sendo
distribuídos ou porque determinado gestor público pagava tanto dinheiro para
fazer fontes em parques em uma comunidade onde não havia acesso a água. Enfim.
Disse a ela que achava engraçado isso, a contradição entre um primeiro ministro
se anunciar como campeão da transparência ao mesmo tempo em que seu governo
deteve, no aeroporto de Londres, David Miranda. Um carioca que é o companheiro
do Gleen Greenwald. “Sim. Tudo tem a ver com poder...”, ela disse. Daí pensei o seguinte: será que o cidadão quer esses dados todos?, se
perguntavam pessoas nos paineis. Enquanto isso, Sonowden está exilado na Rússia,
Greenwald no Brasil e Laura Poitras na Alemnha. Por divulgarem informação. Que
os governos – mesmo os campeões de transparência – não querem pública. The Global Principles on National Security and the Right to Information (Tshwane
Principles), ou Princípios Globais para a Segurança Nacional e o Direito á
Informação. É uma brochura que me entregaram no corredor e que traz princípios
para a divulgação de dados relacionados à segurança nacional. Tiago Cardieri (de
novo!) vem falando disso, de como a legislação sobre acesso à informação, como o
Marco Civil e outras leis que podem vir por aí criam, sempre exceções
relacionadas à segurança nacional e que, no limite, podem servir de argumento
pra não divulgar uma porção de informações públicas – inclusive relacionadas a
segurança nacional. Seus problemas se acabaram-se!, caso esses princípios sejam
seguidos. Ainda em inglês :(
http://www.opensocietyfoundations.org/publications/global-principles-national-security-and-freedom-information-tshwane-principles PS: a Irlanda está debatendo uma legislação sobre denunciantes (whistleblowers,
alguém sugere outra tradução?) como a Chelsea (ex-Bradley) Manning. O princípio
48 de Tshwane (há 50) diz que: “Ninguém que não seja um servidor público pode
ser obrigado a revelar uma fonte confidencial ou materiais ainda não publicados
em uma investigação a respeito da divulgação não autorizada de informações para
a imprensa ou para o público.”
7. Brasil O Brasil anunciou ontem um site sobre sua participação e suas metas na OGP
(www.cgu.gov.br/governoaberto/) . Lá está o Segundo Plano de Ação, com os novos
compromissos assumidos pelo país. Amanhã deve haver algo sobre isso. Há um
desconforto entre a sociedade civil (da qual eu faço parte, mas como não fazia
parte do debate, não acompanhei) e o governo sobre a divulgação dessas metas e
sobre como vai ser escolhido o Compromisso Mais Ambicioso desse plano. Veja
aqui:
https://groups.google.com/forum/?hl=pt-BR#!search/ogp-br/ogp-br/L9bw2gHbwGA/1EivJFt1HQYJ E mais não digo, amanhã vou ver.
8. Não, eu não subi em nenhum ônibus de dois andares nem tirei foto em uma
cabine de telefone vermelha. Estou fingindo que é bem normal atravessar uma
ponte com o Big Ben de uma lado e a London Eye do outro, um leão gigante de um
lado e Bodicéia do outro, para trabalhar. Procuro não me lembrar dos primeiros
parágrafos do Coração das Trevas “...o braço do Tâmisa sobre o mar se estendia
sobre nós como o início de uma infinita de água...”
Mas não consigo achar normal passar pela Abadia de Westminster, como esse povo
faz, e não ficar nem impressionada. Aquelas pedras falam, juro, amanhã vou
tentar entender o quê. O único mico que paguei por enquanto foi tirar fotos com
o pessoal vestido para Halloween que está andando lá fora. E comprar uma Peroni
Nastro Azzuro na loja de conveniência para descobrir, depois, que não dava para
abrir sem abridor. E estranhar quando deixo um recado para Gisele Craveiro em
seu correio de voz, no hotel (cheguei, queria encontrar vocês), eo cara da
recepção guarda o papelzinho em que escrevi o nome dela. Sem me dizer o nome do
quarto em que ela está. E depois de colocar, embaixo do nome, o número do meu
quarto... sei lá, acho que aqui não tem mais informação privada.