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Após crítica,
Defesa altera manual que trata movimentos sociais como "força
oponente" a ser enfrentada http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,apos-critica-defesa-faz-mudancas-em-manual,1127063,0.htm Rio - O Ministério da Defesa mudou o Manual da Garantia da Lei e da Ordem, que define normas para o engajamento das Forças Armadas no papel de polícia se as forças de segurança convencional não funcionarem. A primeira versão sofreu críticas por apresentar movimentos sociais como "força oponente" a ser enfrentada. Essa expressão desapareceu da nova versão publicada no Diário Oficial da União na segunda-feira, assim como sumiram referências a operações psicológicas e ao uso da Comunicação Social como instrumento para "conquista e manutenção do apoio da população e a preservação da imagem das forças empenhadas". Agora, as ações de mídia das operações de Garantia da Lei e da Ordem darão prioridade à "transparência" e ao esclarecimento da população, afirma o novo texto. O Estado abordou em 22 de janeiro a publicação da primeira versão do manual e seu conteúdo polêmico. Apesar da proximidade da Copa do Mundo, o ministério negou que o objetivo fosse dar às Forças Armadas condições de atuar durante a competição. A pasta também negou que o texto tivesse sido preparado por causa das manifestações de junho. O órgão esclareceu que o emprego de Marinha, Exército e Aeronáutica só acontecerá caso as forças policiais não sejam suficientes. Deverá haver um pedido dos governadores e ordem da presidente. Depois de críticas de movimentos sociais, porém, o ministro Celso Amorim determinou que o texto fosse modificado.
Depois do pente-fino, o texto perdeu
três páginas. Antes, o manual listava, como "Forças Oponentes",
"movimentos ou organizações"; "organizações criminosas,
quadrilhas de traficantes de drogas, contrabandistas de armas e
munições, grupos armados"; "pessoas, grupos de pessoas ou
organizações atuando na forma de segmentos autônomos ou
infiltrados em movimentos, entidades, instituições, organizações
ou em OSP, provocando ou instigando ações radicais e violentas";
e "indivíduos ou grupo que se utilizam de métodos violentos para
a imposição da vontade própria". No novo texto, tudo isso
desapareceu. Na nova versão, a menção às "Principais Ameaças" é vaga: "A tropa empregada numa GLO poderá fazer face a atos ou tentativas potenciais capazes de comprometer a preservação da ordem pública ou ameaçar a incolumidade das pessoas e do patrimônio", afirma.
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