Terceiro setor presente na 1ª Consocial
18/05/2012
http://www.consocial.cgu.gov.br/noticias/terceiro-setor-presente-na-1-consocial/
Vera Masagão, diretora-executiva da Associação Brasileira das Organizações Não
Governamentais (ABONG) lembra que a 1ª Consocial é resultado de uma participação
importante das redes de organização da sociedade civil
Para a diretora-executiva da Associação Brasileira das Organizações Não
Governamentais (ABONG), Vera Masagão, a 1ª Consocial é resultado de uma
participação importante das redes de organização da sociedade civil. Durante
pronunciamento na abertura do evento ela lembrou que, em 2009, a Articulação
Brasileira contra a Corrupção e a Impunidade (ABRACCI), que congrega 80
entidades de todo o País, apresentou à CGU a ideia da Conferência, que depois
foi abraçada por outras entidades.
De acordo com Vera Masagão, a participação dos setores organizados foi e é
importante, mas o desejo de governos mais íntegros vai além. “Essa vontade pode
ser captada nas conversas cotidianas das pessoas comuns e também nas
manifestações de massa, a maioria delas capitaneadas pela juventude”, explica.
Em suas palavras, essa efervescência somada a algumas conquistas institucionais,
a exemplo dos governos participativos, das conferências de políticas públicas,
da instalação de mecanismos de prestação de contas, das Leis de Improbidade
Administrativa, de Responsabilidade Fiscal e da Transparência, projetam essa
luta inclusive na arena internacional.
Uma das consequências disso, segundo a diretora-executiva, é o fato de o Brasil
ocupar, ao lado de outros seis países, a liderança da parceria pelo governo
aberto, que é uma iniciativa mundial de promover a boa governança e o
fortalecimento da sociedade civil e que conta hoje com o engajamento de mais de
40 países.
Para avaliar a responsabilidade deste trabalho, algumas balizas são
consideradas, como os anseios da população, a projeção do Brasil na arena
global, as energias dos milhares de participantes das etapas da 1ª Consocial e
de outros processos conferenciais, além do legado de pessoas que tiveram que
sacrificar a vida ou que sofreram torturas e que ainda hoje são ameaçadas por
lutar por democracia, pela verdade e pelo direito à informação pública.
Neste contexto, Vera Masagão, representante das ONGs, fez o convite a todos os
participantes da 1ª Consocial a se engajarem neste processo, principalmente no
pós-conferência. “Vamos implementar a Lei de Acesso à Informação; vamos fechar
as brechas da nossa legislação que preservam, ainda, a impunidade; vamos
construir um verdadeiro sistema de participação social no País; vamos conquistar
a reforma política que o País precisa; e vamos levantar a bandeira da
transparência e do controle social e defender nossos direitos”, finalizou.